Seis milhões e 600 mil argentinos, equivalente a 16,7% da população, vivem em localidades onde não há nenhum veículo independente de imprensa, ou seja, em desertos de notícias, segundo estudo da Fopea.
Depois de dois anos de relativa estabilidade, os ataques a jornalistas deram um salto de 41% na Argentina no ano passado e chegaram a 82. Em 2019, haviam sido registrados 58 ataques enquanto 2018 contou com 51. Os dados são do Informe del Monitoreo de Libertad de Expresión 2020, do Foro de Jornalistas Argentinos (Fopea, na sigla em espanhol).
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Painel sobre orientação sexual da I Conferência Latino-americana sobre Diversidade no Jornalismo fala sobre a diversidade sexual no jornalismo como a intersecção entre gênero, raça e classe social.
O fact-checking tem pouca capacidade de impactar a opinião das pessoas, mas aumenta o custo de difundir, na internet, algo que já foi categorizado como falso.
Com as normas de distanciamento social, o controle sobre quem faz perguntas aumentou na América Latina e no Caribe – isso quando as perguntas chegam a ser feitas.
Pablo J. Boczkowski dedicou os últimos anos a entender o que significa, para o indivíduo e para as sociedades, viver num período de "salto qualitativo na quantidade de informações". Veja entrevista do pesquisador para a LJR.
Em sua missão de documentar os acontecimentos, muitos fotojornalistas latino-americanos sofrem ataques ou prisões por parte da polícia.
Os meios de comunicação públicos no sul da Argentina terão uma nova diretoria, bem como um órgão de fiscalização de seu conteúdo para evitar qualquer "impacto negativo" de seu conteúdo na sociedade.
A decisão favorável ao jornalista Daniel Santoro defende o sigilo das fontes jornalísticas como algo "essencial para o bom exercício do trabalho jornalístico", disse Adepa.
Levantamento mostra o crescimento do número de leis e projetos de lei que coíbem e punem a desinformação na internet em países da América Latina. Especialistas alertam para o risco de censura e autocensura de jornalistas.
O site, em português e espanhol, tem o objetivo de conscientizar e informar sobre o climatério, uma etapa que dura mais de uma década.