Pesquisa realizada pela Gênero e Número em parceria com a Repórteres sem Fronteiras (RSF) apresenta dados, depoimentos e entrevistas em profundidade sobre os impactos e efeitos da desinformação e da violência online no dia a dia de jornalistas mulheres e LGBT+. “Essa prática de violência é tão bem sucedida que resulta até mesmo na intimidação das profissionais que não sofreram diretamente o ataque, mas que por medo de sofrer já mudam seu comportamento”, disse Bia Barbosa, da RSF.
Entre outras medidas para coibir a disseminação de fake news, o projeto de lei prevê a remuneração de organizações jornalísticas pelas grandes plataformas de tecnologia. Proposta divide jornalistas brasileiros.
As big techs estão mais juntas do que nunca contra o projeto de lei que regula as plataformas para combater as fake news. A proposta prevê a remuneração de organizações jornalísticas, mas jornalistas estão divididos. Pagamento das plataformas pelo jornalismo é tendência, com acordos firmados na Austrália e na França e encaminhados em países como Canadá e Reino Unido.
Fundado por um grupo de advogadas especializadas na defesa da liberdade de expressão, o Instituto Tornavoz vai remunerar advogados que atuem em casos acolhidos pelo entidade, além de prover auxílio técnico à defesa. A ideia é que a remuneração “fortaleça o interesse das(os) advogadas(os) nessa área de atuação”, disse Taís Gasparian, uma das diretoras e fundadoras do instituto.
Uma argentina, uma chilena e um brasileiro compartilham os desafios que enfrentaram ao cobrir o conflito na linha de frente do país do Leste Europeu. Um ambiente perigoso não é o único obstáculo e desafio para os jornalistas na Ucrânia. A logística de cobertura também tem sido complexa.
O site Grande Prêmio, fundado em 1994 e dedicado exclusivamente à cobertura de automobilismo, acusa o jornal O Estado de S.Paulo de copiar 47 de seus textos entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. O jornal afirma “levar muito a sério” a acusação do site e disse estar apurando o caso e revendo processos para entender o que pode ter acontecido.
Um estudo de jornalismo de dados realizado por várias organizações de notícias descobriu que mulheres negras e indígenas no Brasil, além de serem submetidas à misoginia e violência de gênero, enfrentam ataques adicionais online quando se manifestam contra o racismo.
Dida Sampaio, Erno Schneider e Orlando Brito marcaram época com fotos icônicas do poder político em Brasília, que fazem parte da história do país. Os três morreram de causas naturais num intervalo de duas semanas
Monitoramento realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 119 casos de violência de gênero contra jornalistas em 2021 no Brasil. Destes, 58 tiveram a participação de autoridades estatais – o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou de oito destes ataques. O levantamento evidencia a especial vulnerabilidade de jornalistas dedicadas à editoria de política, já que 60% dos ataques foram motivados pela cobertura deste tema.
Documentário brasileiro ‘Boca Fechada’ parte das histórias de três comunicadores executados por pistoleiros para mostrar a vulnerabilidade de jornalistas críticos em cidades pequenas do interior do país.
O Atlas da Notícia identificou uma redução de 9,5% no número de municípios considerados desertos de notícias no Brasil. Os desertos são municípios que não dispõem de informação jornalística local e hoje são 5 em cada 10 municípios brasileiros.
Relatório da Repórteres Sem Fronteiras encontrou “graves problemas, que requerem mudanças urgentes”, nos mecanismos de proteção a jornalistas nestes quatro países, que concentram 90% dos assassinatos de jornalistas perpetrados na América Latina nos últimos dez anos