O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou no dia 29 de novembro o recurso em segunda instância do fotógrafo brasileiro Sérgio Silva, que pedia indenização ao Estado por ter perdido o olho esquerdo ao ser atingido por uma bala de borracha enquanto cobria um protesto em São Paulo em 13 de junho de 2013.
Apesar da promessa de que internet seria um caminho para criar uma aldeia global ter, em certa medida, se realizado, os meios digitais também permitiram a produção de informação hiperlocalizada e hiperespecializada. No Brasil, onde 66% da população está conectada à internet, as redes sociais vêm permitindo a criação de mídias hiperlocais – páginas e grupos que tem como foco um bairro, uma localidade ou mesmo uma rua.
O combate às fake news provavelmente será uma prioridade para várias instâncias do poder público do Brasil, que terá eleições nacionais no ano que vem. Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Exército e Polícia Federal já acenaram para a importância da diminuição de notícias fabricadas disseminadas nas redes sociais para evitar um impacto negativo nas disputas para a presidente, governadores, deputados e senadores.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil manteve a censura sobre o blog do carioca Marcelo Auler. O ministro Alexandre de Moraes negou o seguimento de uma reclamação protocolada pelo jornalista, que pedia uma liminar para suspender uma sentença que impede a publicação de duas reportagens.
Jornalistas de El Salvador, Venezuela, Brasil e Panamá foram os vencedores da 15ª edição do Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo. O Instituto Prensa y Sociedad (IPYS) e a ONG Transparência Internacional (TI) revelaram no dia 5 de novembro os ganhadores, durante a Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo 2017 (COLPIN 2017). Além de reconhecer trabalhos já publicados, a premiação também deu financiamento para novas investigações transnacionais.
O México e o Brasil estão entre os países que apresentaram os maiores aumentos nas taxas de impunidade nos casos de assassinatos de jornalistas nos últimos 10 anos, de acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) e seu 10º Índice Anual de Impunidade Global.
Ao longo de 14.800 quilômetros e quatro meses, os repórteres Bob Fernandes e Bruno Miranda visitaram quatro estados brasileiros para descobrir quem puxou o gatilho e quem mandou disparar os 36 tiros que mataram seis jornalistas brasileiros em casos icônicos para a imprensa do país.
Com objetivo de compartilhar experiências e colocar a ‘mão na massa’, a Escola de Dados organiza nos dias 25 e 26 novembro em São Paulo a segunda edição da Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais, Coda.Br, evento pioneiro no país. A ideia é reunir profissionais de diversos campos para discutir questões comuns como responsabilidade algorítmica, machine learning e privacidade. As inscrições estão abertas.
Moradores de grotas, favelas, quebradas, aldeias, quilombos e bairros populares de todo o Brasil se reuniram no Rio de Janeiro para o 1º Encontro Nacional de Comunicação das Periferias. Após quatro dias de discussão entre 12 e 15 de outubro, 70 ativistas e comunicadores redigiram uma mensagem em que se comprometem a criar uma rede de apoio e ação para usar a comunicação como ferramenta para lutar pela vida e pela garantia de direitos humanos.
O jornal digital brasileiro Nexo venceu no dia 7 de outubro o prêmio do Online Journalism Awards 2017 na categoria “Excelência Geral em Jornalismo Online - pequenas redações”. Com isso, o veículo se tornou o primeiro do país a vencer na principal categoria da premiação da Online News Association (ONA), que reconhece a excelência do jornalismo digital feito ao redor do mundo.
O Ministério Público do Estado de São Paulo quer identificar e punir quem ameaça ou persegue jornalistas nas redes sociais. A partir de agora, é possível fazer uma denúncia ao Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos do órgão, que quer identificar grupos que incitam a ação dos ‘haters’.
O Brasil se encontra em “alerta vermelho” pela alta concentração de audiência, de propriedade e geográfica, falta de transparência e interferências econômicas, políticas e religiosas na mídia do país. Essa é a principal conclusão do levantamento realizado pelo coletivo de comunicação Intervozes em parceria com a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre a propriedade da mídia no Brasil.