O desembargador Arnaldo Camanho de Assis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, suspendeu a censura sobre reportagem da Folha de S. Paulo a respeito da chantagem feita por um hacker contra a primeira-dama do Brasil, Marcela Temer. A decisão veio de recurso interposto pela Folha.
Muitas faculdades de jornalismo no Brasil ainda enfrentam uma série de problemas para reformular seus currículos e, assim, se adaptar às novas diretrizes para o curso, aprovadas em setembro de 2013 pelo Conselho Nacional de Educação, ligado ao Ministério da Educação.
Quando foi demitido da Folha de S. Paulo em 2014, o repórter e colunista político Fernando Rodrigues não interrompeu a sua cobertura dos bastidores do poder em Brasília. Continuou escrevendo para seu blog, que mantinha há 14 anos, e participando de um programa de rádio. Pouco depois, lançou sua própria empresa, uma startup inovadora que vem crescendo, dando lucro e contratando jornalistas.
Jornalistas de países da América Latina podem se inscrever até 3 de fevereiro para participar de um workshop em São Paulo de duas semanas sobre jornalismo e políticas de internet. O InternetLab, que organiza o curso intensivo, oferece bolsas de viagem para cobrir os custos com passagem e hospedagem para os jornalistas selecionados.
Por quase 30 anos, Lúcio Flávio Pinto tem sido o único repórter e editor de um jornal diferente dos demais e independente, que investiga e fiscaliza de perto os poderosos no Pará e no resto da região amazônica brasileira. Suas reportagens fizeram dele um jornalista renomado e premiado ao redor do mundo, mas também atraíram ameaças e agressões.
Jornalistas do Brasil, Colômbia, Cuba, México e Uruguai foram alguns dos ganhadores dos Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha neste 24 de janeiro em sua 34ª edição, informou a agência EFE.
Nos cerca de oito anos de antecipação olímpica, os repórteres que ocuparam a cidade do Rio de Janeiro tentaram entender um dos aspectos cariocas de mais complexa ‘tradução’: as favelas. Entre 2008 e 2016, o volume de matérias publicadas na imprensa internacional com menção a comunidades subiu quase sete vezes, em um total de 1094 reportagens.
Um grupo de jornalistas, pesquisadores e veículos de comunicação brasileiros se reuniu para criar uma espécie de selo de credibilidade para o jornalismo. O projeto, uma parceria do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) e da Unesp, com patrocínio do Google Brasil, quer desenvolver protocolos e ferramentas para identificar e certificar conteúdo confiável na internet. O objetivo é diferenciar o jornalismo de qualidade do ruído online, diante de uma onda global de notícias falsas.
Embora o número de assassinatos de jornalistas no mundo tenha diminuído de níveis recorde, dois países latino-americanos estão entre os mais mortíferos para os comunicadores em 2016, de acordo com o relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
O jornalista Thiago Antunes estava trabalhando no plantão do jornal popular carioca O Dia no dia 28 de novembro de 2015 quando uma notícia estourou de madrugada: 111 tiros de fuzil e pistola haviam sido disparados pela polícia militar contra cinco jovens na favela da Lagartixa, em Costa Barros, bairro pobre da zona Norte do Rio de Janeiro.
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ONG que defende a liberdade de expressão e informação, tem investido no Brasil para aumentar a visibilidade e presença no país. Em 2015, a RSF abriu um escritório regional para a América Latina no Rio de Janeiro e lançou, no final de novembro de 2016, uma versão do seu site em português.
O 14º Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo homenageou trabalhos que revelaram execuções extrajudiciais no México, conflitos violentos por terra e madeira no Brasil e tráfico de patrimônio cultural histórico em toda a região.