O recente linchamento de um homem negro de 29 anos em São Luís do Maranhão e o tratamento dado por veículos de comunicação à notícia levantou um debate sobre como a mídia cobre e sensacionaliza a violência.
A Polícia Federal do Brasil e a Interpol capturaram um dos acusados do homicídio do jornalista e escritor Rodolfo Walsh, assassinado em março de 1977 durante a última ditadura argentina, informou o jornal Zero Hora. Walsh também era militante dos Montoneros, um grupo guerrilheiro peronista de extrema esquerda.
Embora no Brasil a maioria dos crimes contra jornalistas fique impune, como aponta o Índice Global de Impunidade 2014 do CPJ, um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato do repórter Rodrigo Neto, do jornal Vale do Aço, ocorrido em 2013 no estado de Minas Gerais.
A polícia encontrou o corpo de Djalma Santos da Conceição, jornalista de 53 anos que trabalhava na rádio comunitária RCA FM no estado da Bahia, com sinais de tortura, no dia 23 de maio, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
As autoridades brasileiras investigam o assassinato do jornalista Evany José Metzker, cujo corpo foi encontrado decapitado em Padre Paraíso, no estado de Minas Gerais, no último dia 18 de maio, segundo o jornal O Globo.
Autoridades do Paraguai entregaram ao Brasil um pedido formal de extradição do homem acusado de ser o autor intelectual do assassinato do jornalista Pablo Medina ocorrido em 16 de outubro de 2014.
Três dias antes de terminar sua campanha de crowdfunding (financiamento coletivo), a agência brasileira Pública, uma organização de jornalismo investigativo dirigida por mulheres, conseguiu superar sua meta de arrecadação. A campanha “Ocupe A Pública”, lançada no dia 21 de janeiro, tinha como objetivo levantar 50 mil reais para a realização de 10 reportagens cujos temas vão ser escolhidos pelos leitores-colaboradores, que também vão acompanhar a produção das pautas.
"Reconhecer que o jornalismo é assunto sério demais para deixar a cargo apenas dos jornalistas". Essa frase resume o espírito do novo projeto de crowdfunding da Pública.
Brasil, Paraguai e México estão na lista dos 20 países mais letais para jornalistas em 2014, de acordo com um relatório especial de fim de ano do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ).
No Brasil e no México, classificados como sétimo e décimo primeiro colocados no ranking de países com maiores taxas de impunidade em crimes contra jornalistas, produzido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), duas organizações estão mapeando estes ataques em um esforço para aumentar a segurança dos comunicadores.
Depois de ter sido condenado a sete meses de prisão por uma crônica ficcional, o jornalista Cristian Góes foi condenado também a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais ao desembargador Edson Ulisses, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe.
A impunidade em assassinatos de jornalistas não é novidade na América Latina. Na última década, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) relatou 72 casos de jornalistas mortos em virtude de seus trabalhos. Cerca de 78% deles continuam impunes parcial ou totalmente. Mas no México, na Colômbia e no Brasil, os níveis de impunidade ultrapassaram os de outros países de América Latina, segundo o CPJ’s Índice de Impunidade Global de 2014 do CPJ.