Zamora, conhecido por expor a corrupção na Guatemala, ficou preso por mais de dois anos em um processo, segundo seus defensores, repleto de irregularidades. “Tenho o espírito, a coragem e a fé para continuar”, disse ele.
O jornalista Jaime Ayala Sulca desapareceu em 2 de agosto de 1984 após entrar no quartel-general da Marinha no município de Huanta, Peru. Após um julgamento de dois anos, um dos acusados foi condenado.
ElPeriódico, o meio de comunicação fundado pelo jornalista guatemalteco José Rubén Zamora em 1996, foi outro alvo quando o assédio judicial contra Zamora começou, de acordo com pessoas próximas a ele. Dois anos após a prisão de seu fundador e quase um ano após o fechamento definitivo do elPeriódico, jornalistas da Guatemala estão preenchendo o vazio com mais jornalismo.
Em maio, José Rubén Zamora obteve o direito à prisão domiciliar em um tribunal da Guatemala. O jornalista, no entanto, nunca deixou o cárcere. Nesta semana, sofreu um novo revés jurídico. Um tribunal de apelações anulou a medida. Seu filho, José Zamora, diz que a decisão dá sequência ao assédio contra seu pai.
O jornalista peruano Gustavo Gorriti enfrenta atualmente uma investigação do Ministério Público por suposto crime de "suborno ativ", na qual suas comunicações foram solicitadas. Várias organizações caracterizaram o caso como uma represália por seu trabalho jornalístico. Gorriti falou com a LJR sobre esta investigação contra ele, sua resposta aos ataques e até as lições que todo esse processo lhe deixou.
O Nono Tribunal de Sentença Criminal da Guatemala concedeu, em 15 de maio, uma medida substitutiva de prisão domiciliar, sem vigilância, ao jornalista José Rubén Zamora, informaram meios guatemaltecos. No entanto, o fundador do elPeriódico continua na prisão devido a outro processo contra ele.
Há mais de 18 meses, o jornalista guatemalteco José Rubén Zamora está preso, apesar de seu processo judicial ter sido marcado por irregularidades e violações do devido processo legal e de sua sentença já ter sido anulada. Um relatório recente da Trial Watch, que monitora julgamentos criminais em todo o mundo, descreveu o julgamento de Zamora como "injusto" e pediu sua libertação imediata.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual sobre jornalistas presos em todo o mundo. Embora nenhum país da América Latina e do Caribe esteja na lista dos "piores carcereiros", o relatório destaca três casos na região e observa que a mídia e os jornalistas ainda enfrentam ameaças ao seu trabalho.
Um Tribunal Superior da Colômbia condenou a 12 anos de prisão um dos envolvidos no caso de tortura agravada contra a jornalista Claudia Julieta Duque. Para a jornalista, há um gosto “amargo” enquanto o antigo agente permanecer fugitivo.
Estão abertas as inscrições para um novo curso online gratuito em português que dará a jornalistas brasileiros o conhecimento e as ferramentas necessárias para navegar no complexo cenário de responsabilidade civil, direitos de privacidade, direito de resposta, confidencialidade da fonte e muito mais no Brasil.
No livro “Pedofilia na Igreja: Um dossiê inédito sobre casos de abusos envolvendo padres católicos no Brasil”, os jornalistas Fábio Gusmão e Giampaolo Morgado Braga descrevem o primeiro panorama do abuso sexual contra crianças e adolescentes por parte do clero no maior país católico do mundo.
Diante da sentença de seis anos de prisão contra o jornalista José Rubén Zamora pelo suposto crime de lavagem de dinheiro, organizações internacionais e nacionais manifestaram sua preocupação com a situação geral dos jornalistas no país, o enfraquecimento da democracia na Guatemala e com o próprio Zamora, que enfrenta pelo menos outros dois casos contra ele.