Uma equipe da Colômbia que trabalha para documentar o conflito armado de décadas naquele país e uma organização que revela as ações judiciais utilizadas para impedir a disseminação da informação pública no Brasil estão entre os vencedores do Data Journalism Awards (DJA) 2017.
A emissora colombiana Rádio Caracol informou que grupos humanitários estão trabalhando para a libertação de dois jornalistas holandeses que estão sendo detidos na região nordeste do país por membros do Exército de Libertação Nacional (ELN).
As Farc vão receber um auxílio governamental de 1,8 milhão de pesos colombianos por cinco anos. Os combatentes não cumprirão nem um dia de pena. Timochenko, o líder máximo do grupo armado, pode se tornar o presidente da Colômbia.
Foram 11 as vezes em que a jornalista colombiana Jineth Bedoya Lima testemunhou às autoridades de seu país sobre os crimes dos quais foi vítima em maio de 2000, que incluem sequestro, tortura e violência sexual.
Ainda que os números de violência letal contra jornalistas na Colômbia sigam diminuindo – por exemplo, 2016 foi o primeiro ano nos últimos sete em que não foram registrados assassinatos por causa do trabalho jornalístico – as formas de censura têm mudado e se encontram muito longe de serem superadas na Colômbia.
Quase 15 anos depois de o jornalista colombiano Orlando Sierra ter sido fatalmente ferido, um dos homens envolvidos no crime foi deportado para a Colômbia.
Na madrugada do dia 5 de maio de 1996, Gustavo Díaz, um comerciante do porto Turbo, em Urabá, Colombia, perdeu tudo. Sua esposa e duas de suas filhas foram assassinadas e queimadas junto com a sua loja por guerrilheiros das Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), em um dos mais de 2 mil massacres ocorridos no país desde 1982.
Jornalistas do Brasil, Colômbia, Cuba, México e Uruguai foram alguns dos ganhadores dos Prêmios Internacionais de Jornalismo Rei da Espanha neste 24 de janeiro em sua 34ª edição, informou a agência EFE.
Durante décadas, o jornalismo colombiano tem sido vítima direta da violência gerada pelo conflito armado vivido pelo país há mais de 50 anos. A assinatura de um novo acordo de paz com a guerrilha das Farc, referendado pelo Congresso do país no último dia 30 de novembro, poderia significar o fim de uma das causas de censura violenta contra a imprensa na Colômbia.
"Estamos em uma relação abusiva com nossos equipamentos tecnológicos de estimação, e acreditamos que eles possam estar possuídos pelo Chupadados." Assim se apresenta o projeto Chupadados, lançado em dezembro de 2016, cujo objetivo é contar, através de textos e infográficos, como equipamentos e serviços tecnológicos são usados na América Latina para coletar, armazenar e até vender dados pessoais - muitas vezes sem o conhecimento dos usuários.
“Vamos te fazer uma confissão: na Colômbia os jornalistas publicam muito menos do que sabem”. Assim começa o vídeo promocional da rede de jornalistas colombianos, criada recentemente, chamada A Liga Contra o Silêncio. Através da sua primeira atividade, a Liga busca recursos suficientes para cobrir os temas que mais são atingidos pela autocensura no país.
Em apenas dois anos como membro do conselho editorial do The New York Times, o jornalista colombiano Ernesto Londoño já fez parte de projetos que fizeram história nesse jornal de 165 anos de idade.