Em resposta a críticas de jornalistas e veículos de comunicação, o governo da Colômbia assegurou que o projeto de lei segundo o qual os funcionários públicos seriam punidos pelo vazamento de informações confidenciais não afetará a imprensa, ressaltando que as questões relacionadas à mídia são julgadas por um tribunal especial, informou o El Tiempo.
Defensores da liberdade de expressão pediram à procuradora-geral da Colômbia que classifique os assassinatos de dois jornalistas em 1991 como crimes contra a humanidade, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) por meio da IFEX.
Jornalistas colombianos e meios de comunicação manifestaram preocupação com o recente projeto de lei de inteligência, que pretende punir funcionários públicos por vazamento de informações para a imprensa e pode levar à censura, segundo a Radio RCN.
Continuando a onda de ameaças de grupos paramilitares a jornalistas colombianos, um novo panfleto anuncia como alvos 11 rádios comunitárias filiadas ao Conselho Regional Indígena de Cauca e 11 jornalistas de diversos meios de comunicação, informou a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF).
Um jornalista colombiano foi atingido por duas bombas de gás lacrimogêneo quando cobria protestos de estudantes na Universidade Nacional da Colômbia, em Bogotá, enquanto dois diretores regionais de mídia foram ameaçados de morte, informou o site Periodistas en Español.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recorreu à Corte Interamericana contra a Colômbia pela falta de justiça e de proteção para o jornalista Luís Gonzalo “Richard” Vélez Restrepo, atacado por supostos membros do Exército em agosto de 1996, quando filmava um protesto de trabalhadores rurais contra a destruição de plantações de coca, informou a Telesur.
Nove anos após o assassinato do vice-diretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, dois influentes políticos do estado colombiano de Caldas foram apontados como mandantes do crime e, por isso, tiveram a prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal, informou a RCN Radio.
As famílias de dois jornalistas colombianos assassinados há 20 anos no exercício da profissão anunciaram em 24 de abril de 2011, dia da prescrição dos crimes, que pedirão Justiça à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), informou a EFE. O Ministério Público Federal já havia anunciado que não continuaria a investigar as mortes.
A América Latina está perdendo oportunidades rentáveis de conservar suas florestas graças à burocracia e ao excesso de trâmites nas transações de créditos de carbono. Esta é a conclusão da investigação de um grupo de 18 repórteres, de 11 países da região. A matéria sobre o comércio de emissões de carbono é o primeiro produto de uma nova série de reportagens de investigação liderada por jornalistas latino-americanos.
A organização Repórteres Sem Fronteiras informou ter recebido cópia de novas ameaças contra jornalistas e organizações de direitos humanos na Colômbia pelo grupo paramilitar Águias Negras, que, há cinco anos, está envolvido em agressões e atos de intimidação contra a imprensa.
Uma repórter e um cinegrafista do telejornal CM&, do Canal 1 da Colômbia, foram agredidos com pedras e paus por um grupo de moradores de uma região de mineração no Nordeste do país ao tentar entrevistar pessoas sobre a decisão de uma empresa canadense de adiar um projeto na área, informou o Vanguardia.
A jornalista colombiana Claudia López foi absolvida no julgamento de uma acusação de difamação feita pelo ex-presidente Ernesto Samper, que governou o país entre 1994 e 1998. Ela teria sugerido que ele teria tido participação em dois assassinatos, explicou a RCN Radio.