Uma investigação do IDL-Reporteros e do CLIP revela como desinformação vinculada a figuras políticas e empresariais se espalhou pelas redes sociais e resultou em pressão legal e assédio contra jornalistas.
Ferramentas digitais como FactFlow, Archive.org e OSoMeNet ajudam jornalistas e checadores de informações na América Latina a rastrear narrativas falsas, analisar redes de difusão e verificar a autenticidade de conteúdo virtual.
Um novo estudo revela que 47% dos municípios do Chile carecem de jornalismo local suficiente. No entanto, no sul do país, veículos digitais informam as comunidades com notícias e investigações locais.
A Latam Chequea, rede que reúne organizações de 21 países, adverte que o declínio no apoio a verificadores de fatos, o avanço da inteligência artificial e leis contra a imprensa estão criando riscos globais de largas proporções. A organização pede a colaboração de empresas de tecnologia e ações urgentes dos governos.
Estudiosos alertam que a liberdade na região sofre ameaças não apenas de ditaduras, mas também de governos democráticos e por meio do aparelhamento da mídia no Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital. Eles pedem por respostas inovadoras e colaborativas.
Um estudo realizado enquanto os chilenos votavam em uma proposta de nova Constituição em 2022 descobriu que informações falsas, ampliadas por jornais e programas de televisão, influenciaram o resultado do referendo.
Deepfakes são a ferramenta da vez para espalhar desinformação eleitoral. Regulação tenta coibir uso por candidatos, mas o monitoramento dos conteúdos é limitado. Por isso, a colaboração do público com jornalistas é fundamental para identificar desinformação que têm como alvo candidatos nas eleições municipais do Brasil.
Maria Ressa, jornalista e laureada com o Prêmio Nobel da Paz, afirmou que a situação de assédio, criminalização e desinformação em que os jornalistas trabalham hoje em alguns países da América Latina é idêntica ao que ela vivenciou alguns anos atrás nas Filipinas. Em nossa seção de 5 Perguntas, ela aconselha seus colegas latino-americanos a unirem forças, colaborarem e buscarem apoio.
A importância de monitorar a desinformação em campanhas políticas, os riscos do uso das redes sociais para influenciar o discurso público e o papel atual do fact-checking foram alguns dos temas abordados por painelistas de Argentina, Brasil e México no Festival Internacional de Jornalismo 2024, em Perugia, Itália.
A SIP, a ANJ (Brasil) e a AMI (Colômbia) estão entre as mais de 25 associações de mídia em todo o mundo que assinaram os Princípios Globais para a Inteligência Artificial, que buscam orientar a aplicação dessa tecnologia de forma ética e transparente e proteger a credibilidade e a propriedade intelectual do conteúdo jornalístico.
Coalizão Informativa C-Informa recebeu o prêmio de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa na categoria de jornalismo de dados por revelar a estratégia de desinformação nas redes sociais do regime de Nicolás Maduro. Saiba como o trabalho foi feito.
Na Cúpula Global sobre Desinformação de 2023, jornalistas de vários meios de comunicação e organizações da região destacaram a importância de identificar atores, padrões regionais e modelos de negócio por trás de campanhas de desinformação que afetam temas sensíveis como eleições, migração, saúde e questões de gênero.