Ameaças de grupos armados, insultos de autoridades e baixos salários ameaçam o jornalismo local na Colômbia, de acordo com organizações de liberdade de imprensa.
Diretores de El Faro (El Salvador) e Confidencial (Nicarágua) enfatizaram que a avaliação de riscos, a confiança total entre editores e repórteres, a proteção legal e o apoio psicológico são elementos fundamentais para preservar o bem-estar e a segurança de suas equipes em ambientes de assédio, ameaças e criminalização.
Com a devastação das mudanças climáticas no Caribe, jornalistas que cobrem desastres naturais deveriam contar com atenção à sua saúde mental detalhando o que suas redações devem fazer antes, durante e depois de uma cobertura potencialmente estressante, propõe a jornalista ambiental de Trinidad e Tobago Seigonie Mohammed.
O Sindicato de Jornalistas do Paraguai e coletivos de imprensa defendem os direitos das jornalistas e trabalhadoras de meios de comunicação no país de denunciar o assédio na redação e de não ser demitidas como resultado, como aconteceu recentemente.
Em todo o continente, jornalistas que se dedicam exclusivamente a trabalhar como freelancers compartilham problemas comuns e desenvolvem seus próprios métodos de sobrevivência num mercado competitivo e pouco valorizado.
A rede de notícias CNN licenciou sua marca para operação no Brasil a partir do segundo semestre de 2019. O canal CNN Brasil será gerenciado por um novo grupo de mídia, segundo anúncio feito pelo Twitter.
Quando se pensa na situação dos jornalistas no México, a primeira imagem que vem à mente é a de violência. E não é para menos. O país é considerado o mais perigoso do continente americano para excercer a profissão. Apenas este ano, foram registrados ao menos 11 homicídios de jornalistas por causas relacionadas ao trabalho.
Salários muito baixos, instabilidade trabalhista e alto risco são as condições de trabalho enfrentadas pela imprensa no México. “A profissão está desvalorizada porque as pessoas sabem que é perigoso ser jornalista e que, além disso, se paga mal”, disse Ariel Muñoz, reitor da Universidade de Morelia, numa entrevista por telefone com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.
O Colégio Nacional de Jornalistas (Conape, na sigla em espanhol) e o Sindicato dos Jornalistas do Panamá pediram aos novos donos da Editora Panamá América (Epasa) que parem de demitir jornalistas.
Depois que uma bomba de fabricação caseira explodiu na sede do Canal 9 em Assunção, na semana passada, o Sindicato dos Jornalistas do Paraguai divulgou um comunicado dizendo que o episódio desvia a atenção de “demissões injustificadas, perseguição sindical e violação dos direitos trabalhistas”, e pediu a investigação dos principais dirigentes da emissora.
Com um piso salarial de R$ 900, o menor do país, jornalistas do Rio Grande do Norte lançaram uma forte campanha na internet para denunciar o sucateamento da profissão no Estado, reivindicar aumento e pedir respeito a seus direitos trabalhistas, noticia o Portal Imprensa. A campanha é narrada no blog Jornalistas do RN em Luto e no Twitter @jrnemluto.
Diante do protesto de jornalistas e meios de comunicação contra a sentença que proibiu dois jornalistas condenados por difamação de exercerem a profissão durante um ano, o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, prometeu um indulto aos dois profissionais, reportaram a EFE e a Crítica.