Diante da crise econômica gerada pela pandemia da COVID-19 e da onda de desinformação que se espalha como o vírus em todo o mundo, o jornalismo é considerado mais do que nunca como um serviço essencial.
A crise do modelo de negócios do jornalismo tradicional se acirrou com a pandemia de coronavírus. No Brasil, jornais estão demitindo, reduzindo salário e cortando jornada de trabalho de jornalistas com o argumento de que já estão sentindo os efeitos da crise econômica. Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), há registro de cortes de até 70% na remuneração dos profissionais.
Redução ou suspensão das edições impressas, cortes de salário e demissões em massa. A pandemia de coronavírus atingiu em cheio a saúde financeira de empresas de mídia da América Latina num momento em que o trabalho jornalístico é essencial para a sociedade.
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, milhares de mulheres, incluindo jornalistas, tomaram as ruas das principais cidades do México, Brasil, Argentina e Chile.
“Inusitado”. Foi assim que o presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH-OEA), Joel Hernandéz Garcia, descreveu o momento atual de liberdade de expressão no Brasil.
Na Argentina, 72 por cento das mulheres jornalistas entrevistadas recentemente acreditam que as mulheres têm menos oportunidades de crescimento do que os homens nas empresas de comunicação. Setenta e sete por cento acreditam que, no jornalismo, as mulheres não ganham a mesma quantia que os homens por fazerem o mesmo trabalho. Estes são alguns dos […]