A jornalista guatemalteca Claudia Méndez Arriaza, de 35 anos, faz parte da turma de 2012 de Bolsistas Nieman. Com 13 anos de experiência na profissão (já trabalhou como editora e repórter para o El Periódico e apresentou também o programa de TV A las 8:45), Méndez foi selecionada como a Bolsista Nieman América Latina 2012 da Fundação John S. e James L. Knight.
Até setembro de 2011, já foram registradas mais agressões contra jornalistas na Guatemala do que em todo o ano de 2010, ressaltou o informe anual do Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala (Cerigua).
O ex-prefeito de Copán Ruinas, município de Honduras que faz fronteira com a Guatemala, diz ter recebido ameaças de morte de narcotraficantes que acreditam que ele passou informação ao El Faro, segundo informa o próprio jornal.
O jornal digital da Guatemala Plaza Pública conseguiu acesso a vários cabos, como são chamadas as comunicações entre instituições diplomáticas, vazados pelo Wikileaks, sobre o candidato presidencial Otto Pérez Molina.
Dois jornalistas de Mazatenango, Suchitepéquez, ao sul da cidade de Guatemala, denunciaram ter sido vítimas de ameaças, agressões físicas e verbais e intimidação praticadas pelo prefeito local, Manuel Delgado.
Uma nova doação da John S. and James L. Knight Foundation vai ajudar dois jornalistas latino-americanos a estender suas bolsasKnight Latin American Nieman para explorar projetos que possam criar novas maneiras de manter os cidadãos informados e fortalecer a liberdade de imprensa.
O assassinato do cantor argentino Facundo Cabral após uma apresentação na Guatemala, no sábado 9 de julho de 2011, chamou a atenção do mundo para o país. Embora a violência esteja aumentando, a situação da Guatemala acaba ofuscada pela devastação causada pelas disputas entre narcotraficantes e a guerra contra as drogas no México, onde mais de 35 mil pessoas já morreram desde 2006. Ainda que os assassinatos de jornalistas não sejam tão comuns na Guatemala como se tornaram no México, a escalada da violência também está impondo limites à imprensa do país, segundo o Instituto Imprensa e Sociedad (IPYS
O jornalista e escritor Jorge Arquímides Manchamé Palma foi morto no município de Esquipulas, no estado de Chiquimula, Guatemala, no domingo 3 de julho de 2011, informou o Prensa Libre. É o segundo profissional de imprensa assassinado no país em menos de dois meses. Em meados de maio, o repórter e apresentador Yensi Ordóñez foi encontrado morto em Escuintla, também no Sul da Guatemala.
O jornalista guatemalteco Vasni Vásquez, preso sob acusação de envolvimento em um sequestro, criticou a investigação do caso, que, segundo ele, não está avançando, informou a Cerigua.
O jornalista Eduardo Villatoro denunciou ter recebido ameaças após assinar matérias sobre mineração nas praias do Pacífico e armazenamento de combustível na costa atlântica da Guatemala, publicadas pelo jornal La Hora, informou a agência Cerigua.