O jornalista colombiano Gonzalo Guillén teve o computador e um disco rígido com mais de 15 anos de trabalho roubados de sua casa em Bogotá, no fim de abril, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
O prestigiado jornalista colombiano Hollman Morris lançou, no fim de abril, pelas redes sociais, uma campanha para manter no ar seu programa de TV de investigação jornalística, o Contravía: pediu doações aos telespectadores e a seus seguidores no Twitter, no Facebook e no YouTube, explicó da Semana.
Gabriela Weber é correspondente de duas rádios alemãs na Argentina e investiga a suposta adoção irregular de uma criança por um adido militar da embaixada americana durante a ditadura(1976-1983). Depois de ser deportada ao tentar entrar nos EUA com uma autorização de viagem concedida aos cidadãos alemães, a jornalista denuncia que seu pedido de visto de jornalista teria sido negado por causa de seu trabalho, informou a EFE.
A América Latina está perdendo oportunidades rentáveis de conservar suas florestas graças à burocracia e ao excesso de trâmites nas transações de créditos de carbono. Esta é a conclusão da investigação de um grupo de 18 repórteres, de 11 países da região. A matéria sobre o comércio de emissões de carbono é o primeiro produto de uma nova série de reportagens de investigação liderada por jornalistas latino-americanos.
Propublica nos EUA, Bureau of Investigative Journalism na Inglaterra, Centro de Investigación Periodística (CIPER) no Chile. Os centros independentes de jornalismo investigativo, populares em alguns países do exterior, passam a ter um representante no Brasil. Natália Viana, jornalista e colaboradora do Wikileaks, anunciou na última sexta (18) a criação da Pública, primeira agência de jornalismo investigativo do país. Fazer jornalismo “puro” e elevar o nível de informação pública são as propostas da iniciativa, criada em parceria com as repórteres Marina Amaral e Tatiana Merlino.
O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Mercado Ético lançaram, nesta terça-feira (15/03), o relatório “Jornalismo Investigativo: Questões para um Debate Sul-Sul”. A publicação foi produzida a partir de conclusões e recomendações do Seminário Internacional sobre Jornalismo Investigativo: Um diálogo Sul-Sul, que aconteceu em novembro do ano passado, em São Paulo.
Fundador do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, o brasileiro Rosental Calmon Alves será homenageado por seu trabalho acadêmico e jornalístico pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), durante o 6° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, em 1° de julho.
Em meio a denúncias de crescentes ameaças e agressões à imprensa, a Advocacia-Geral da Colômbia anunciou que fortalecerá a unidade especial que investiga crimes contra jornalistas, informam a agência de notícias Europa Press e a Rádio Caracol.
Um jornalista que investiga violações aos direitos humanos durante a ditadura uruguaia (1973-1985) recebeu uma “ameaça velada” ao ter suas informações pessoais divulgadas pelo Facebook, informou o La República.
Em meio à violência crescente e aos mortos nos necrotérios e fossas clandestinas no México, em consequência da guerra antidrogas iniciada pelo presidente Felipe Calderón no final de 2006, duas jornalistas lançaram-se na tarefa de cobrir os horrores do conflito e revelar o mundo de corrupção que se esconde neste negócio.
Oitenta e nove jornalistas de 11 países da América Latina participaram do mais recente curso de jornalismo ambiental promovido pelo Consejo de Redacción (CdR), organização colombiana de jornalismo investigativo. O treinamento foi realizado por meio de uma plataforma de ensino a distância do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade de Texas em Austin.
Uma juíza da Cidade do México condenou a revista Contralínea pela publicação de matérias com informações sobre os contratos outorgados pela gigante estatal Pemex a empresas privadas, com a justificativa de que "a indústria petroquímica não é de interesse público" e "o povo não entende do tema", informou a SDP Noticias, lembrando que as contratações são feitas com recursos dos cofres públicos.