O jornal paraguaio ABC Color relata que dois de seus jornalistas foram interrogados pela polícia boliviana durante quase duas horas, na quarta-feira, 29, na cidade de Tarija, no sul do país, onde apuravam matérias como enviados especiais.
Desde a semana passada, partiram do Brasil diversas manifestações de apoio ao site de vazamento de informações WikiLeaks e seu fundador, Julian Assange. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) divulgou um comunicado defendendo a divulgação dos cerca de 250 mil documentos oficiais do governo dos EUA, argumentando que as informações são de interesse público: “Cidadãos têm o direito de conhecer a atuação de seus governos nas relações internacionais.”
Em uma decisão relacionada aos chamados “petroaudios”, gravações telefônicas que revelaram um escândalo de corrupção em licitações de petróleo, o Tribunal Constitucional do Peru proibiu os veículos de comunicação do país de divulgar conversas interceptadas ilegalmente, informou o jornal El Comercio.
O jornalista esportivo Guido Manolo Campaña, do diário El Universo, foi sequestrado durante quase 7 horas e agredido por investigar um suposto roubo de identidade por parte de um jogador de futebol profissional, denunciou o próprio jornal.
Até agora, apenas 290 dos cerca de 250 mil documentos diplomáticos dos EUA foram divulgados. As mensagens mencionam países latino-americanos 33.805 vezes, o que equivale a aproximadamente 8% das correspondências, segundo o Miami Herald. A Venezuela é o que mais aparece (3.435 vezes). Em seguida estão o Brasil (3.070 vezes) e a Colômbia (2.896 vezes).
Os novos documentos divulgados pelo site de vazamento de informações confidenciais WikiLeaks, que já abalaram as relações entre os Estados Unidos e boa parte do mundo, incluindo a América Latina, também tiveram repercussão no Canadá, colocando em risco os laços do país com o Afeganistão. O embaixador canadense em Kabul renunciou logo após a divulgação de suas críticas ao presidente afegão.
Jornalistas do Paraguai, da Argentina e do Brasil se reúnem de 26 a 28 de novembro de 2010, em três cidades fronteiriças, para o Primeiro Encontro Internacional de Jornalistas na Tríplice Fronteira. O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas é um dos patrocinadores do evento.
O Centro Latino-Americano de Jornalismo (Celap, na sigla em espanhol) realizará o fórum regional “Jornalismo Contra o Tráfico de Drogas e o Crime Organizado", nos dias 18 e 19 de novembro, na Cidade do Panamá, capital do país. O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas é um dos patrocinadores do evento.
Desde que começou a carreira de jornalista em Juiz de Fora, aos 22 anos, Daniela Arbex escutava dos colegas que, para ter impacto e visibilidade, deveria se mudar para um grande centro - diga-se Rio de Janeiro, São Paulo ou Brasília. Mas preferiu apostar no trabalho de repórter do jornal Tribuna de Minas, uma publicação com tiragem de 15 mil exemplares diários, que circula em uma cidade com 600 mil habitantes. E foi dali que ela se tornou uma referência no jornalismo investigativo brasileiro. Daniela acaba de receber o prestigioso Prêmio Knight de Jornalismo Internacional, entregue pelo International Center for
A editora do jornal colombiano El Tiempo Jineth Bedoya Lima foi ameaçada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após lançar um livro sobre “Mono Jojoy”, líder guerrilheiro morto em setembro, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
O repórter e radialista Francisco Gomes de Medeiros, 46 anos, foi executado a tiros por pistoleiros na calçada de sua casa em Caicó, a 290 quilômetros de Natal, na noite de segunda-feira, 18 de outubro, informou o blog Repórter de Crime, do jornal O Globo. F. Gomes, como era conhecido, trabalhava na rádio Caicó, escrevia um blog e passou por diversos veículos de comunicação no Estado. Ele é o segundo jornalista morto em três dias no Brasil.
O segundo dia do 8º Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas ocorreu no sábado, 18 de setembro, na Universidade do Texas em Austin, e começou com jornalistas da América e da Europa debatendo como repórteres e organizações jornalísticas podem cooperar e atravessar fronteiras para cobrir melhor o crime organizado.