A jornalista, pesquisadora e analista Cláudia López deixou a Colômbia por supostas ameaças de morte de um grupo criminoso, informa através de sua conta no Twitter.
A Justiça do Paraná, sul do Brasil, proibiu o jornal Gazeta do Povo de publicar informações sobre as investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Clayton Camargo, em mais um caso de censura judicial no Brasil, informou o jornal Zero Hora.
Apesar das dificuldades na obtenção de registros públicos e de informações tanto do governo norte-americano quanto do mexicano, repórteres da unidade investigativa da Univisión conseguiram descobrir diversos detalhes sobre o polêmico escândalo de contrabando de armas conhecido como Operação Velozes e Furiosos.
O fechamento da revista Vanguardia no Equador, no final de junho, não apenas representou a perda de uma das poucas vozes críticas do país – também foi um golpe devastador à moral da profissão.
Quando o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (o ICIJ na sigla em inglês) obteve um vazamento com milhões de documentos sobre centenas de empresas escondidas em paraísos fiscais, convidou uma das equipes mais impressionantes de repórteres para participar no que a organização já chama “a colaboração de jornalismo investigativo transnacional mais ambiciosa da história”. Mais de 100 jornalistas de 58 diferentes países participaram no exame dos materiais e produziram várias matérias sobre as revelações dos documentos.
No Peru, um preso afirmou recentemente que os assassinos do fotógrafo Luis Choy confessaram que o motivo do crime foi uma investigação que o jornalista realizava sobre as supostas conexões de um político com o narcotráfico.
Em uma entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas feita durante a 34° conferência de Repórteres e Editores Investigativos, na semana passada, onde von Bertrab e David Barstow, do New York Times, receberam o prêmio 2012 na categoria de grande meio impresso/online, a jornalista mexicana aconselhou seus colegas mexicanos a tirarem vantagem agora deste tipo de lei.
Alejandra Xanic Von Bertrab ganhou o Prêmio Pulitzer de jornalismo investigativo junto com David Barstow do New York Times. Esta foto foi tirada um dia antes do anúncio dos ganhadores do prêmio. Fonte: Laura Martínez via Twitter.
A jornalista mexicana Alejandra Xanic von Bertrab foi, junto com o repórter David Barstow, do New York Times, umas das ganhadoras do prêmio Pulitzer de jornalismo investigativo de 2012.
Em meio às tão faladas crises do jornalismo investigativo e do modelo de negócios baseado em publicidade ainda vigente na imprensa mundial, iniciativas bem-sucedidas que aliam alternativas de financiamento de jornalismo de qualidade mostram-se ninhos promissores das reportagens investigativas no futuro. No Brasil, um desses exemplos é A Pública, agência independente de jornalismo investigativo sem fins lucrativos e de livre reprodução de conteúdo online, fundada em março de 2011 pelas repórteres Marina Amaral e Natália Viana, insatisfeitas com alguns caminhos escolhidos pela mídia brasileira.
A Suprema Corte do México concedeu um medida cautelar à jornalista Lydia Cacho e à editora para a qual ela trabalha, a Random House Mondadori, contra uma decisão judicial que as obrigava a indenizar uma das vítimas de uma rede de pedofilia, informou o MVS Noticias.
Motivados por problemas comuns a diversos países da América Latina, como o crime organizado ou o impacto ambiental de projetos transnacionais, jornalista do continente estão unindo esforços para investigar temas que ultrapassam fronteiras.