As empresas de notícias privadas resistiram a uma longa história de ataques debilitantes do governo venezuelano. Alguns proprietários de mídia estão agora desistindo e vendendo suas propriedades.
O jornalista da equipe de investigação do canal caribenho CCN TV6 Mark Bassant se viu forçado a deixar Trinidad e Tobago na semana passada após ser ameaçado de morte, denunciou o Instituto de Imprensa Internacional (IPI).
O governo da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra retirou a verba de publicidade do jornal local El Deber após divulgar em seu site um vídeo em que se vê o prefeito da cidade, Percy Fernández Áñez, tocando na perna de uma jornalista sentada do seu lado, denunciou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em um comunicado de 21 de maio.
Um editor argentino pode ser condenado a 12 anos de prisão depois de ser julgado pela Lei Antiterrorismo por cobrir um violento ato de prisão e suposto incitamento à violência. O caso tem preocupado organizações locais e internacionais, relatou o Clarín.
A organização Freedom House divulgou seu relatório 2014 sobre a liberdade de imprensa em todo o mundo, destacando que em 2013 o nível de liberdade de imprensa no mundo foi o mais baixo em mais de uma década e a mais baixa em cinco anos para as Américas.
Em reconhecimento pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa em 3 de maio, 14 jornalistas, blogueiros e comunicadores do México, Colômbia, Brasil, Chile, Cuba, Guatemala, Honduras, Haiti e Peru apareceram na lista “100 heróis da informação” publicada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Foram registradas 66 agressões contra a imprensa no México nos primeiros três meses de 2014, de acordo com um relatório trimestral publicado em 22 de abril pela organização defensora da liberdade de expressão e informação Artigo 19.
Repórteres Sem Fronteiras denunciou que a jornalista investigativa colombiana Claudia Julieta Duque continua recebendo ameaças enquanto avança com a ação judicial contra os agentes do Departamento Administrativo de Segurança (DAS) que a submeteram nos últimos 10 anos a perseguições, tortura psicológica e até sequestro.
Mais da metade dos jornalistas na Bolívia dizem já ter sofrido censura ou autocensura durante sua vida profissional, de acordo com uma apresentação feita pela pesquisadora Virginie Poyetton em 16 de abril sobre seu livro “Censura e autocensura jornalística na Bolívia. Uma perspectiva da própria profissão”, de acordo com o Opinión.
Após um incidente em 10 de abril quando dirigentes políticos e sindicatos Argentinos agrediram verbalmente Marina Hermoso, jornalista de CN23, o Foro de Periodismo Argentino (FOPEA) publicou um comunicado exigindo o fim da estigmatização de jornalistas por fazerem seu trabalho.
A jornalista venezuelana Nairobi Pinto apareceu sã e salva no dia 14 de abril pela madrugada após oito dias de sequestro, reportou Globovisión. Pinto foi libertada na cidade de Cúa, onde foi atendida pelo pessoal da Proteção Civil do município de Urdaneta antes de ser levada a Caracas.
Nos últimos anos, a administração do presidente da Bolívia Evo Morales construiu uma rede de meios “paraestatais” para dominar a opinião pública, segundo um novo livro sobre o governo boliviano e sua estratégia midiática.