No Dia Mundial dos Refugiados, 20 de junho, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou um relatório no qual destaca que 57 jornalistas foram obrigados a se exilar entre 1 de junho de 2011 e 31 de maio de 2012. A maioria dos repórteres exilados (sete) são da Somália. O destino principal é os Estados Unidos (15 pessoas). As ameaças à integridade física são a razão de 58% desses profissionais (58%) ter se exilado, enquanto 46% citaram também ameaças de prisão.
Em discurso ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, um representante do governo de Cuba desqualificou os relatórios sobre a liberdade de expressão no país, informou o Diario de Cuba.
Segundo o Agencia NOVA, o jornalista Marcelo Massimini, apresentador do programa Cono Sur Noticias, teve o cabelo cortado. Além disso, esfregaram fezes no rosto dele.
Em seu Relatório de Transparência Global, o Google informou que, nos últimos seis meses, já recebeu mais de 1.000 solicitações de governos de todo o mundo para retirar do ar informações, como vídeos do YouTube ou listagens de busca, de acordo com o Portal Terra. Este nível "alarmante" e em constante aumento de censura governamental incluiu 187 pedidos do governo dos EUA para remover 6.192 itens de conteúdo, 42% dos quais foram atendidos, afirmou o gigante da internet. É um crescimento de 103% em relação ao semestre anterior, informou Politico.
Umas 25 organizações internacionais defensoras da liberdade de expressão e mais de 50 jornalistas e meios de comunicação, muitos dos quais estiveram presentes no Décimo Fórum de Austin para o Jornalismo nas Américas, assinaram um comunicado exigindo que as autoridades estaduais protejam os jornalistas de Veracruz. O governo federal mexicano também foi instado a proteger a integridade dos jornalistas e esclarecer os assassinatos de nove comunicadores nos últimos 18 meses. O documento foi publicado nesta segunda, 18 de junho, quatro dias depois do recente assassinato do repórter Víctor Báez, ocorrido na q
A ministra de Coordenação Política do Equador confirmou que os membros do gabinete presidencial não vão mais dar entrevistas a meios de comunicação privados, informou a organização equatoriana não governamental Fundamedios. Além deste grave ataque à liberdade de imprensa, em outro comunicado, Fundamedios noticiou o fechamento do nono veículo de comunicação em menos de um mês no país.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) comemorou, no dia 12 de junho, a aprovação da Lei de Acesso à Informação Pública na Província de Misiones,na Argentina. Para o FOPEA, trata-se de um "avanço significativo para a liberdade de expressão, a transparência do Estado e os direitos dos cidadão em uma democracia”.
Um grupo opositor denunciou que a polícia atacou brutalmente um jornalista independente conhecido por ter feito uma greve de fome de 135 dias, levando à libertação de mais de 50 prisioneiros políticos de Cuba, segundo o Diario de Cuba.
Em apenas quinze dias, quatro emissoras de rádio e dois canais de TV foram fechados no Equador, informou a EFE. Segundo a ONG equatoriana Fundamedios, os veículos fechados nas últimas semanas são os canais de TV Telesangay e Lidervisión e as rádios El Dorado, Líder, Pantera e Net, acrescentou o El Comercio.
Após o Brasil manifestar objeções ao Plano de Ação da ONU pela Segurança de Jornalistas e o Tema da Impunidade, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, da representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas, enviou uma carta ao Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmando que o país apoia o programa, informou o próprio CPJ nesta quarta-feira, 13 de junho.
A prefeitura de San Fernando, no estado de Apure, na Venezuela, tirou de circulação a edição desta sexta-feira, 8 de junho, da revista semanal Notisemana, por não ter registro nos arquivos do Serviço Autônomo Tributário da cidade, informou a Globovisión. A Associação Nacional de Jornalistas (CNP) de Apure-Amazonas rechaçou a ação, que considerou arbitrária.
No sábado, 9 de junho, o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou que está considerando que os ministros não concedam mais entrevistas a meios de comunicação privados com fins de lucro para não seguir financiando famílias donas dos veículos, informou a agência de notícias EFE.