Um repórter de polícia mexicano, que afirmou ter recebido ameaças de morte do crime organizado, foi morto no estado de Guerrero em 2 de março.
Apesar de a segurança dos jornalistas ter se tornado motivo de preocupação para organizações internacionais como a ONU, que chegou a proclamar um dia para encorajar a luta contra a impunidade nos crimes contra jornalistas, as estatísticas dos diferentes ataques contra estes profissionais não parecem estar diminuindo .
O jornalista cubano Henry Constantín Ferreiro foi liberado das acusações de propaganda inimiga, após ter sido mantido preso por quase dois dias.
O jornalista e pesquisador mexicano Sergio Aguayo recebeu a primeira das duas avaliações psicológicas ordenadas pelo juiz em um caso contra ele, depois de ser processado pelo ex-governador do estado de Coahuila de Zaragoza, Humberto Moreira.
Jornalistas podem receber penas de quatro a oito anos de prisão por fazer apologia ao ódio ou por incitar o terrorismo em público ou por meio de veículos de comunicação, segundo a recente reforma da lei antiterrorismo aprovada pelo Congresso Nacional de Honduras.
O jornalista cubano Henry Constantín Ferreiro foi acusado do crime de 'propaganda inimiga' após ter sido preso a caminho da cobertura de uma cerimônia em homenagem a um político de oposição falecido, de acordo com a Associação Interamericana de Imprensa (SIP).
Apesar de o número de assassinatos de jornalistas brasileiros ter diminuído para apenas dois casos em 2016, os ataques à liberdade de imprensa tem se manifestado de outras formas. O relatório anual da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) apontou que, em comparação a 2015, o ano passado teve aumento de 65,5% nos casos de violações à liberdade de expressão.
Em Honduras, o jornalista Jairo López acusou o presidente do Congresso Nacional, Mauricio Oliva, de organizar uma campanha de difamação contra ele por meio das redes sociais, informou Tiempo Digital.
Apenas alguns dias antes de o Equador eleger um novo presidente, a jornalista Janet Hinostroza recebeu um dispositivo explosivo no seu trabalho.
O jornalista da Rede Record Leandro Stoliar, detido na Venezuela quando fazia reportagens sobre denúncias de corrupção, disse que foi tratado "como um prisioneiro, um criminoso" durante as 30 horas de detenção. Stoliar disse que a imprensa não é livre para trabalhar no país, onde a "informação é um crime".
Ainda que os números de violência letal contra jornalistas na Colômbia sigam diminuindo – por exemplo, 2016 foi o primeiro ano nos últimos sete em que não foram registrados assassinatos por causa do trabalho jornalístico – as formas de censura têm mudado e se encontram muito longe de serem superadas na Colômbia.
Com o propósito de melhorar as condições para o exercício da liberdade de expressão no Equador nos próximos anos, organizações da sociedade civil organizaram um documento que define o caminho para alcançar o compromisso dos atores políticos e cidadãos.