O jovem jornalista venezuelano Yonathan Guédez (22), preso no dia 10 de abril junto com outros 30 manifestantes em um dos protestos contra as medidas recentes adotadas pelo Tribunal Supremo de Justiça do país, continua na prisão, de acordo com vários meios locais e nacionais.
Já são 1.738 pessoas, entre magistrados, juízes e outros operadores de Justiça da Ibero-América, que foram aceitos para participar da quinta edição do curso “Marco Jurídico Internacional de la libertad de expresión, acceso a la información pública y protección de periodistas” (Marco Jurídico Internacional da liberdade de expressão, acesso à informação pública e proteção de jornalistas), com início no próximo dia 8 de maio. As inscrições seguem abertas para o curso, que será ministrado em espanhol.
Nos últimos dias de março de 2017, vários jornalistas foram atacados durante protestos contrários ao governo na Venezuela, mas os ataques à imprensa do país não foram apenas físicos. No início do mês, uma série de ciberataques forçaram vários sites venezuelanos independentes a saírem do ar.
Os protestos e a crise gerados pela decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de suspender as faculdades da Assembleia Nacional na noite de quarta-feira, dia 29 de março, deixaram mais uma vez a imprensa em sua posição mais vulnerável: agentes das forças de segurança agrediram os repórteres que cobriam as manifestações, de acordo com denúncias.
Foi retirado o polêmico projeto de lei peruano que tenta regular as pessoas que exercem cargos de direção nos meios de comunicação. No entanto, as autoras do projeto, as congressistas do partido fujimorista Fuerza Popular Úrsula Letona e Alejandra Aramayo, propuseram uma nova versão do texto, informou La República.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea na sigla em espanhol) apresentou recentemente o relatório Monitoramento de Liberdade de Expressão 2016, no qual registra e analisa 65 ataques e agressões diretas que a imprensa argentina sofreu neste ano.
Um repórter de polícia mexicano, que afirmou ter recebido ameaças de morte do crime organizado, foi morto no estado de Guerrero em 2 de março.
Apesar de a segurança dos jornalistas ter se tornado motivo de preocupação para organizações internacionais como a ONU, que chegou a proclamar um dia para encorajar a luta contra a impunidade nos crimes contra jornalistas, as estatísticas dos diferentes ataques contra estes profissionais não parecem estar diminuindo .
O jornalista cubano Henry Constantín Ferreiro foi liberado das acusações de propaganda inimiga, após ter sido mantido preso por quase dois dias.
O jornalista e pesquisador mexicano Sergio Aguayo recebeu a primeira das duas avaliações psicológicas ordenadas pelo juiz em um caso contra ele, depois de ser processado pelo ex-governador do estado de Coahuila de Zaragoza, Humberto Moreira.
Jornalistas podem receber penas de quatro a oito anos de prisão por fazer apologia ao ódio ou por incitar o terrorismo em público ou por meio de veículos de comunicação, segundo a recente reforma da lei antiterrorismo aprovada pelo Congresso Nacional de Honduras.
O jornalista cubano Henry Constantín Ferreiro foi acusado do crime de 'propaganda inimiga' após ter sido preso a caminho da cobertura de uma cerimônia em homenagem a um político de oposição falecido, de acordo com a Associação Interamericana de Imprensa (SIP).