O Aristegui Noticias, do México, noticia que um vazamento de grande escala revela que a poderosa emissora Televisa conduziu uma operação secreta para manipular a opinião pública e atacar juízes, jornalistas e até mesmo o bilionário Carlos Slim.
Embora normalmente não representem uma renda extra significativa, os livros de jornalismo investigativo oferecem oportunidades de reflexão, prestígio e apoio editorial, o que os torna uma alternativa à precariedade e aos ataques ao jornalismo no México.
O congelamento da ajuda externa dos Estados Unidos forçou os meios de comunicação independentes na América Latina a refletir sobre a importância de diversificar as suas fontes de receitas.
Em menos de um mês, pelo menos quatro jornalistas foram assassinados no México, Peru e na Colômbia por motivos que podem estar ligados ao seu trabalho. Segundo especialistas, esses números são a prova de que a violência continua sendo uma das principais formas de censura em muitos países da região.
A América Latina continua sendo uma das regiões mais perigosas do mundo para jornalistas, com criminosos cometendo assassinatos e governos prendendo profissionais de imprensa para calá-los.
Em um cenário de crescente violência contra a imprensa mexicana, nove veículos de diferentes regiões do país aprenderam a desenvolver protocolos personalizados de segurança física, digital e patrimonial, adaptados às suas realidades específicas, como parte do programa Redações Mais Seguras (R+S), uma iniciativa da SIP e da Google News Initiative.
Programas de sátira online, como "El Pulso de la República", do México, ou "La Pulla", da Colômbia, estão ganhando crescente visibilidade e agitando o debate público em seus países, ao mesmo tempo em que preenchem um vazio de críticas sociopolíticas deixado pelos meios tradicionais, segundo um novo livro.
Legisladores aprovaram uma reforma que propõe o desaparecimento do órgão de controle da transparência do México, o que deixa em dúvida como será garantido o direito de acesso às informações públicas.
Em uma oficina de jornalismo da Universidade Autônoma da Cidade do México, alunos das periferias da cidade têm a oportunidade de tornar seus bairros e interesses visíveis, ao mesmo tempo em que combatem o estigma e preenchem uma lacuna deixada pela mídia tradicional.
A conivência das autoridades, a falta de dados oficiais e a indiferença da sociedade dificultam a cobertura do tráfico e da exploração de pessoas, de acordo com mulheres jornalistas que investigaram o tema na Colômbia, México e Paraguai.
“Las periodistas cuentan”, um projeto da companhia teatral Teatro Línea de Sombra e do meio independente Elefante Blanco, busca aumentar a conscientização sobre a situação da imprensa no México.
Estes são os principais desafios enfrentados pelo jornalismo e pela liberdade de imprensa durante o governo de Andrés Manuel López Obrador no México.