O jornalista mexicano Emilio Gutiérrez Soto pediu novamente asilo para ele e seu filho em um tribunal de imigração de El Paso, 10 anos depois que eles se apresentaram a um posto de controle na fronteira EUA-México e mais de um ano após sua primeira solicitação de asilo ser negada.
Um radialista e engenheiro de uma estação de rádio em Acapulco, Estado mexicano de Guerrero, foi morto na noite de 24 de outubro depois que pessoas armadas atiraram na van que ele estava dirigindo enquanto voltava de um cobertura.
O governo de Enrique Peña Nieto, presidente mexicano prestes a encerrar seu mandato, destinou 75 milhões de pesos mexicanos (US$ 4 milhões) ao Mecanismo de Proteção a Defensores de Direitos Humanos e Jornalistas, garantindo a operação do programa até o final do ano.
O Ministério Público de Chiapas, no México, confirmou a detenção de um homem em conexão com o assassinato, em 21 de setembro, de Mario Gómez, repórter do El Heraldo de Chiapas que foi baleado na cidade de Yajalón quando saía de casa para trabalhar, de acordo com o jornal que o empregava. O MP disse que informações sobre outros envolvidos no caso devem ser divulgadas em breve.
Embora o México seja conhecido como um dos países do mundo mais letais para jornalistas, a ameaça aos profissionais da imprensa no país não é só física. Em muitos casos, os inimigos da liberdade de expressão e de imprensa recorrem não às armas, mas aos tribunais, na tentativa de silenciar a cobertura jornalística que vai contra seus interesses.
Redações latino-americanas conquistaram quatro grandes distinções no Online Journalism Awards 2018, prestigiosos prêmios que reconhecem o jornalismo digital de excelência.
O Mecanismo de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas do México ficará sem financiamento no final de setembro, mobilizando os defensores da imprensa para exigir que o governo federal garanta recursos para que o programa continue.
A associação Periodistas Desplazados Mexico (Jornalistas Deslocados do México) pede ao novo governo, do presidente Andrés Manuel López Obrador, que reconheça, política e legalmente, jornalistas e comunicadores que são vítimas do deslocamento interno forçado causado pela violência no país na última década.
Mais um jornalista foi morto em Quintana Roo, se tornando o terceiro profissional de mídia a ser assassinado no estado mexicano nos últimos dois meses. Os motivos por trás de sua morte ainda não estão claros, mas jornalistas e organizações de mídia estão pedindo às autoridades que explorem todas as linhas de investigação possíveis.
A falta de compromisso por parte dos promotores federais e estaduais do México e outras autoridades em seguir as recomendações dadas pela Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) é a razão da "impunidade prevalente" nos ataques contra jornalistas, disse a organização de direitos humanos.
A ProPublica e seus aliados na América Latina e nos EUA pediram ao público que enviasse informações sobre migrantes detidos por meio de formulários online que compõem esse banco de dados e depois são compartilhados com os meios participantes.
O repórter mexicano Emilio Gutiérrez Soto, que busca asilo nos EUA, foi libertado pela Agência de Imigração e Alfândega (ICE) em El Paso na tarde de 26 de julho, após sete meses de detenção.