O jornalista mexicano Cándido Ríos Vásquez foi morto no sul de Veracruz em 22 de agosto de 2017, apesar de estar sob o programa do governo federal para proteção de jornalistas.
"São 17 anos dessa 'conta vermelha' (cuenta roja), na qual não paramos de contar o número de jornalistas mortos. São 109, e uma boa parte deles nas duas últimas administrações", disse Daniela Pastrana, diretora da organização mexicana de jornalistas Periodistas de a Pie. "Mas a contagem começou, paradoxalmente, com o início da transição democrática. Essa é uma das coisas que ainda não posso explicar".
A imprensa de Sinaloa, no noroeste do México, já não faz jornalismo investigativo após a morte de Javier Valdez, jornalista do semanário sinaloense Ríodoce, assassinado no dia 15 de maio deste ano.
Há quase uma década, o jornalista brasileiro Marcelo Moreira viajou pela primeira vez para o México para participar de um grupo de trabalho para estudar a situação da categoria no país, considerado então o lugar mais perigoso para praticar jornalismo na América Latina.
Um jornalista mexicano de uma rádio no estado de Puebla está se recuperando após um ataque contra sua vida.
Valorizar o trabalho jornalístico no México, acabar com a impunidade de ataques contra jornalistas e fortalecer a categoria são os objetivos preliminares dos participantes dos grupos de trabalho da iniciativa #AgendaDePeriodistas, que busca criar uma organização e um plano para combater a violência contra a imprensa no país.
Um juiz federal no México disse que o cancelamento, por parte da MVS Radio, do programa da jornalista Carmen Aristegui, que o apresentou por mais de seis anos, foi "ilegal", de acordo com advogados da jornalista.
Enrique Benjamín Solís Arzola, ex-prefeito de Silao, em Guanajuato, no México, foi sentenciado a dois anos de prisão por ordenar o ataque contra a jornalista Karla Janeth Silva Guerrero, do jornal Heraldo de León, em setembro de 2014. Solís Arzola é a primeira autoridade pública a ser sentenciada no país por agressão contra um jornalista, segundo o Animal Político.
De seu pedestal no coração da Cidade do México, o Anjo da Independência podia ver as frases "Estão nos matando" e "Não ao Silêncio," escritas em grandes letras brancas. Jornalistas protestavam contra a morte de seu renomado colega Javier Valdez Cárdenas, que foi assassinado em 15 de maio deste ano em Sinaloa.
A jornalista mexicana Patricia Mayorga, correspondente da revista Proceso, é uma das ganhadoras do Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa 2017, concedidos pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), anunciou a organização nesta terça-feira.
O cinegrafista hondurenho Edwin Rivera Paz (28) foi assassinado em Acayucan, no estado mexicano de Veracruz, em 9 de julho.
A organização de jornalismo americana Investigative Reporters and Editors (IRE) reconheceu a jornalista mexicana assassinada Miroslava Breach Velducea com a primeira Medalha Don Bolles Medal, nomeada em homenagem ao repórter dos Estados Unidos morto em 1976.