Uma colaboração transnacional entre dois sites digitais da América Latina resultou em um projeto de jornalismo de dados que expõe as estruturas de alguns dos atores mais poderosos da região.
Colombia ficou fora do Índice Global de Impunidade 2015 do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ na sigla em inglês), deixando México e Brasil como os únicos países da América Latina na lista de 14 países onde os responsáveis por assassinatos de jornalistas “permanecem livres”.
De um dia para o outro, os seguidores da conta de Instagram Everyday Latin America (América Latina Cotidiana) puderam viajar virtualmente do Paraguai até Costa Rica, México e além.
Fãs de motocicletas, vaqueiros, casas luxuosas e o que dizem os políticos e outras figuras públicas. Estes foram os temas dos projetos jornalísticos reconhecidos em 30 de setembro no Festival do Prêmio Gabriel García Márquez na cidade de Medellín, Colômbia.
Um novo programa de jornalismo de uma universidade americana busca treinar jovens repórteres para realizarem a cobertura da fronteira do país com o México.
Um mês depois dos brutais assassinatos do jornalista de Veracruz Rubén Espinosa, da ativista Nadia Vera e de outras três mulheres em um apartamento da Cidade do México, ativistas e jornalistas continuam lutando contra a impunidade e pela liberdade de expressão.
No marco da campanha ‘Jornalismo em Risco’, a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) acaba de lançar o projeto J-Pro, que busca explicar e avaliar as políticas estabelecidas pelos governos da Colômbia e do México em matéria de proteção a jornalistas em risco.
Quando em 1º de agosto recebeu em Austin, Texas, a notícia de que seu companheiro Rubén Espinosa havia sido assassinado na Cidade do México, Miguel Ángel López Solana reviveu todo o pesadelo que o fez deixar Veracruz há quatro anos.
O assassinato do fotojornalista Rubén Espinosa no último dia 31 de julho, na Cidade do México, foi sem dúvida um ponto de ruptura em matéria de segurança para jornalistas mexicanos. Por isso, seus colegas continuam promovendo ações para exigir que o crime não fique impune e que o Estado mexicano dê proteção aos jornalistas.
O mecanismo de proteção para jornalistas no México foi o segundo criado na região. No entanto, depois de três anos de existência, a sua eficiência continua sendo questionada enquanto o número de assassinatos aumentam. Esta é a primeira reportagem de uma série sobre os mecanismos de proteção criados por governos na América Latina.
Na última década, o México se tornou um dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas, especialmente pela guerra contra o narcotráfico travada pelo governo nos estados do norte, perto da fronteira com os Estados Unidos.
Um tribunal federal do México revogou um recurso de amparo obtido pela jornalista Carmen Aristegui após sua saída do grupo de rádio MVS. Com ele, a jornalista buscava ser reintegrada ao trabalho no noticiário Primera Emisión.