No sábado, 26 de abril, umas 7 mil pessoas formaram uma cadeia humana em frente ao Senado do México em protesto contra a nova proposta de lei de comunicações que o presidente Enrique Peña Nieto apresentou.
Na quarta-feira, 23 de abril, a escritora e jornalista mexicana Elena Poniatowska recebeu o Prêmio Cervantes pela Universidade de Alcalá de Henares, perto de Madrid, na Espanha, informou o jornal El Universal.
Foram registradas 66 agressões contra a imprensa no México nos primeiros três meses de 2014, de acordo com um relatório trimestral publicado em 22 de abril pela organização defensora da liberdade de expressão e informação Artigo 19.
Só 19% dos casos registrados de homicídios e desaparecimentos de jornalistas ou trabalhadores de imprensa chegaram a ser avaliados pela justiça, e apenas 10% terminaram em sentenças com condenação, deixando o índice de impunidade no México em 89%, disse a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) em um comunicado no dia 20 de abril.
O jornalismo segue sendo um dos trabalhos mais mal pagos no México, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Ocupação e Emprego de 2013.
Três países latino-americanos apareceram na última edição do Índice de Impunidade do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). México, Colômbia e Brasil ocuparam, respectivamente, a sétima, oitava e décima posições da lista.
O Mecanismo de Proteção a Jornalistas no México tem sido um “fracasso” que vai requerer uma reestruturação para poder cumprir sua função oficial, disse o titular da Secretaria de Goberno (SEGOB) do país, Miguel Ángel Osorio Chong, de acordo com a revista Proceso.
Em 26 de março, quatro semanas depois de ser sequestrado, agredido e ameaçado em virtude do conteúdo de uma revista política sob sua direção, o jornalista mexicano Gilberto Moreno Fontes se suicidou em sua casa em Nuevo Laredo, Tamaulipas, de acordo com a agência de notícias Proceso.
Dez dias após a demissão repentina do coordenador executivo do Mecanismo para a Proteção de Jornalistas no México, integrantes do Conselho Executivo da organização federal revelaram problemas internos que têm dificultado o seu funcionamento e contribuído para que mais da metade dos casos recebidos nos últimos dois anos permaneçam desatendidos, relatou o Animal Politico.
Uma missão conjunta de várias organizações dedicadas à liberdade de imprensa informou nesta quarta-feira (19 de Março) os resultados de uma recente investigação no estado de Veracruz sobre o assassinato do jornalista Gregorio Jiménez de la Cruz, de acordo com o site de notícias Terra.
O primeiro ano do presidente Enrique Peña Nieto foi o mais violento para jornalistas mexicanos desde 2007, de acordo com o relatório anual da organização para liberdade de impressão Artigo 19, publicado na última terça-feira, 18 de março.
Desconhecidos invadiram a casa de Darío Ramírez, diretor da organização defensora da liberdade de expressão Artigo 19, no domingo 16 de março, e roubaram documentos de trabalho e computadores, de acordo com a publicação digital Animal Político. Esta foi a segunda agressão a um defensor da liberdade de expressão em menos de uma semana.