Três jornalistas foram agredidos no estado mexicano de Sinaloa no domingo, 2 de março, depois da polícia municipal tentar dispersar manifestantes que apoiavam o narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, informou o jornal El Informador.
Há dois meses, o governo mexicano comprou 14 páginas da revista Time. Hoje, o presidente Peña Nieto vai ser capa da edição internacional da publicação com o título "Salvando o México"— uma escolha editorial que tem gerado controvérsia e acusações de venda de publicidade ao governo mexicano.
A polícia da cidade mexicana de Orizaba, Veracruz, deteve e agrediu um jornalista que cobria uma manifestação de vendedores no sábado, 22 de fevereiro, segundo informou o Animal Político.
O Grupo Editorial Noroeste do estado mexicano de Sinaloa pediu no dia 25 de fevereiro a organismos federais proteção para jornalistas ameaçados durante uma investigação sobre Joaquín “El Chapo” Guzmán, de acordo com o Noroeste.
No domingo, 23 de fevereiro, jornalistas de diversos veículos se manifestaram em mais de 20 cidades do México em oposição à insegurança enfrentada pela imprensa no país e em especial no estado de Veracruz, de acordo com a revista Proceso. O protesto principal ocorreu no entorno do Monumento à Independência no Distrito Federal, onde foram distribuídas imagens dos 88 jornalistas que assassinados desde 2000.
Um grupo de jornalistas e defensores da liberdade de expressão foi convocado por cidadãos mexicanos para protestar no domingo, dia 23 de fevereiro, contra a insegurança e a violência vivida pela mídia no país. O grupo anunciou a decisão através de uma conferência de imprensa em Veracruz, no último domingo, dia 16 de fevereiro.
O estado de medo que avança no norte do México tem criado uma mídia silenciada que é menos disposta a denunciar o crime e assumir matérias investigativas, de acordo com um estudo recente da Universidade do Arizona.
Após mais de vinte anos da queda das ditaduras militares e guerras civis que dominaram a América Latina, a região continua sendo marcada por uma forte retaliação à imprensa, segundo o mais recente índice anual do estado da liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras, divulgado nesta quarta-feira, 12 de fevereiro.
O Departamento de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas do governo mexicano afirma ter beneficiado 210 indivíduos e 3 organizações não governamentais desde a sua criação, em Novembro de 2012.
O corpo do repórter Gregório Jiménez de la Cruz foi encontrado nesta terça-feira (11/01) pelas autoridades estaduais de Veracruz e quatro pessoas ligadas ao assassinato foram presas, conforme informou o El Universal. A notícia entristeceu colegas ao redor do mundo que nos últimos dias saíram às ruas para protestar contra o desaparecimento do jornalista. As mobilizações ganharam espaço nas redes sociais, transformando o incidente na causa da maior manifestação pelos diretos de expressão realizados por jornalistas de língua espanhola até hoje.
A jornalista de Oaxaca Sofía Valdivia disse estar sendo investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por publicar em sua conta do Twitter sobre a suposta reaparição de um grupo criminoso na região, de acordo com o Animal Político.
Uma jornalista mexicana acusou o governo estadual de Chiapas de tentar amedrontar sua equipe jornalística por meio de denúncias contra seus familiares.