O estado de medo que avança no norte do México tem criado uma mídia silenciada que é menos disposta a denunciar o crime e assumir matérias investigativas, de acordo com um estudo recente da Universidade do Arizona.
Após mais de vinte anos da queda das ditaduras militares e guerras civis que dominaram a América Latina, a região continua sendo marcada por uma forte retaliação à imprensa, segundo o mais recente índice anual do estado da liberdade de imprensa da Repórteres Sem Fronteiras, divulgado nesta quarta-feira, 12 de fevereiro.
O Departamento de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas do governo mexicano afirma ter beneficiado 210 indivíduos e 3 organizações não governamentais desde a sua criação, em Novembro de 2012.
O corpo do repórter Gregório Jiménez de la Cruz foi encontrado nesta terça-feira (11/01) pelas autoridades estaduais de Veracruz e quatro pessoas ligadas ao assassinato foram presas, conforme informou o El Universal. A notícia entristeceu colegas ao redor do mundo que nos últimos dias saíram às ruas para protestar contra o desaparecimento do jornalista. As mobilizações ganharam espaço nas redes sociais, transformando o incidente na causa da maior manifestação pelos diretos de expressão realizados por jornalistas de língua espanhola até hoje.
A jornalista de Oaxaca Sofía Valdivia disse estar sendo investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por publicar em sua conta do Twitter sobre a suposta reaparição de um grupo criminoso na região, de acordo com o Animal Político.
Uma jornalista mexicana acusou o governo estadual de Chiapas de tentar amedrontar sua equipe jornalística por meio de denúncias contra seus familiares.
O jornalista mexicano Gregorio Jiménez de la Cruz, repórter policial no perigoso estado de Veracruz, foi sequestrado nesta quarta-feira (05/02) por um comando armado pouco antes de voltar para casa, de acordo com a revista Proceso.
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) do México iniciou uma investigação do assassinato de um jornalista ocorrido em 23 de janeiro, o primeiro deste ano no México.
Um grupo de jornalistas que cobria a expansão de grupos paramilitares no estado mexicano de Michoacán ficou sitiado neste fim de semana em meio a um fogo cruzado, segundo informou a organização de liberdade de expressão do Artigo 19.
Mike O’Connor, um veterano correspondente de guerra que passou os últimos cinco anos trabalhando com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas para melhorar as condições de segurança dos jornalistas no México, morreu de parada cardíaco em 29 de dezembro. Tinha 67 anos.
Um grupo armado invadiu a casa da jornalista mexicana Anabel Hernández antes do fim do ano, segundo a revista Proceso.
Autoridades mexicanas lançaram uma operação conjunta para localizar uma jornalista mexicana que desapareceu no sábado no estado de Zacatecas.