Parlamentares do México aprovaram uma reforma constitucional para permitir que as autoridades federais investiguem crimes contra jornalistas, informou o La Jornada. Em março, o Senado havia aprovado a a transferência para a jurisdição federal dos crimes contra jornalistas, de competência local. Por se tratar de uma reforma constitucional, porém, a medida também precisava da aprovação dos deputados.
O jornal britânico The Guardian afirma ter documentos que comprovam a que um candidato à Presidência do México comprou cobertura favorável na rede de TV mais importante do país, a Televisa.
Uma repórter policial mexicana e o filho dela estão desaparecidos desde a madrugada do dia 8 de junho, informou o jornal Milenio.
A colunista de política Katia D’Artigues, do jornal mexicano El Universal, denunciou ter recebido várias ameaças de morte, contra ela e seu filho, pelo Twitter. A jornalista foi advertida a deixar de criticar o candidato à Presidência Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), informou o Programa para a Liberdade de Expressão do Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET).
Seis anos após o assassinato, a tiros, do cinegrafista Brad Will, em Oaxaca, no México, autoridades do país anunciaram a prisão de um acusado, Lenin Osorio Ortega, informou o Milenio. Ainda assim, organizações como a Repórteres Sem Fronteiras ainda têm dúvidas sobre o verdadeiro assassino do jornalistas, morto em outubro de 2006.
Diante da pressão do movimento estudantil “Yo Soy 132”, no México, o presidente da Televisa, Emilio Azcárraga, aceitou transmitir o próximo debate presidencial em rede nacional, pelo Canal 2, informou o Noticias MVS. Ricardo Salinas Pliego, presidente da segunda rede de TV de maior audiência, a TV Azteca, anunciou que fará o mesmo, pelo Canal 13, acrescentou o Informador.
Miguel Ángel López Solana, filho de um colunista assassinado brutalmente em Veracruz com sua família em junho de 2011, descreveu aos assistentes do Fórum de Austin as aventuras que viveu para sair do México para fugir das ameaças que sofria. Atualmente, ele aguarda um visto de asilo político nos Estados Unidos. Em sua participação no Fórum, ele descreveu os riscos que enfrentam seus colegas em Veracruz, estado aonde foram assassinados seis jornalistas do diário Notiver, incluindo seu pai, Miguel Ángel López Velasco, subdiretor desse periódico, e seu irmão, Misael López Solana, fotógrafo do mesmo jorn
A poucos dias das eleições presidenciais de 1º de julho no México, pesquisas de votação são feitas no Facebook, candidados têm aplicativos para celulares e canais no YouTube e os repórteres cidadãos são os protagonistas de novos meios digitais de revigorar a cobertura eleitoral diante das demandas de um público jovem e informado.
Após o assassinato de sua família e cinco de seus colegas, o repórter e fotógrafo Miguel Ángel López Solana instou as organizações de notícias a proteger seus jornalistas em Veracruz, estado da costa do Golfo do México, nesta terça-feira, 22 de maio, durante o Décimo Fórum de Austin, dedicado este ano ao tema "Segurança e Proteção de Jornalistas".
O jornal mexicano Reforma denunciou que a casa de seu diretor editorial, Lázaro Ríos Cavazos, foi atacada na noite de terça-feira, 22 de maio.
"Preciso de uma arma", pediu um jornalista, como medida de segurança para trabalhar em Veracruz, um dos lugares mais perigosos para a imprensa mexicana. Após o pedido, Daniela Pastrana, da organização mexicana Jornalistas a Pé (Periodistas a Pie) respondeu ao jornalista que uma arma de fogo não era a solução, mas seu colega de Veracruz insistiu: "Eu não quero uma arma para me defender, mas para garanti que eles não vão me pegar vivo". A resposta do repórter veio após cinco jornalistas mexicanos serem encontrados mortos com marcas de tortura nos últimos 30 dias.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, especialistas discutiram os mecanismos de proteção de jornalistas da Colômbia, no México e na Guatemala.