Pouco tempo após o desaparecimento de um jornalista e a morte de outro, cujo corpo foi encontrado em uma fossa clandestina, a imprensa local noticiou, na terça-feira 14 de junho, o assassinato do repórter Pablo Ruelas Barraza, em Huatabampo, no estado de Sonora, Norte do México.
Os jornais americanos deveriam melhorar sua cobertura sobre o narcotráfico no próprio país, afirmou um editor mexicano segundo o qual os traficantes comemoram a ausência de notícias sobre suas atividades mortais.
A onda de violência contra jornalistas continua no México. A imprensa nacional noticiou, na quinta-feira 9 de junho de 2011, o sequestro de Marco Antonio López Ortiz, chefe de informação do diário Novedades Acapulco. Já a do estado de Veracruz, no Leste do país, informou sobre a agressão sofrida pelo diretor do portal Gobernantes.com, Carlos de Jesús Rodríguez na prisão.
Desde 2000, quase 70 jornalistas foram assassinados no México e o governo é "cúmplice" desses crimes, de acordo com um novo relatório da PEN Canadá e do International Human Rights Program (IHRP) da Universidade de Toronto, informa o Toronto Star.
Manifestantes agrediram três jornalistas do diário Noticias, Voz e Imagen de Oaxaca depois de picharem a fachada do prédio do jornal, na cidade de Oaxaca, no México, com palavras contra a imprensa, informou o Centro Nacional de Comunicação Social (CENCOS).
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual “Índice de Impunidade”, onde listou três países latino-americanos entre aqueles onde os assassinos de jornalistas regularmente permanecem impunes, segundo a Associated Press.
Policiais federais e estaduais localizaram em uma fossa clandestina em Chinameca, ao sul do estado de Veracruz, o corpo do jornalista Noel López Olguín, informa Milenio. López, colunista do jornal La Verdad de Jáltipan, foi sequestrado no dia 8 de março por homens armados a bordo de uma van em Jáltipan, segundo o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Um grupo lançou uma granada contra as instalações do jornal Vanguardia, em Saltillo, no estado de Coahuila, Norte do México. Ninguém ficou ferido, informou a CNN México.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao presidente do México, Felipe Calderón, que fortaleça a investigação do assassinato do jornalista Armando Rodríguez, em 2008, informou a SIP em comunicado divulgado no dia 26 de maio de 2011.
Três supostos membros da organização criminosa mexicana "Los Zetas", um dos cartéis de drogas mais violentos do país, foram presos com faixas que continham ameaças à imprensa na cidade de Quetzaltenango, região Oeste da Guatemala. Segundo a mensagem, os veículos deveriam deixar de publicar matérias contrárias ao grupo, para não se tornarem alvos dos criminosos, informou o Observador Global.
Um cinegrafista de um meio de comunicação local do estado mexicano de Durango, no Norte do país, ficou ferido ao ser atingido por tiros disparados por criminosos contra a polícia, que trabalhava em acidente de trânsito.
As autoridades mexicanas libertaram o fundador do jornal El Tiempo, Jesús Lemus Barajas, que ficou preso durante três anos sob acusação de manter vínculos com o narcotráfico ao investigar os cartéis de drogas no país, informou a EFE.