O jornalista mexicano Luis Horacio Nájera recebeu em Toronto, no Canadá, o prêmio da organização Jornalistas Canadenses pela Liberdade de Expressão (CJFE, na sigla em inglês), por seu trabalho na violenta Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos, informou a agência EFE. O mexicano Emilio Gutiérrez Soto e outros três jornalistas de Camaraões, na África, também foram premiados, mas não puderam comparecer à cerimônia de premiação.
Pelo menos quatro jornalistas continuam desaparecidos no Estado mexicano de Michoacán, um dos centros da ofensiva governamental contra o tráfico de drogas, e não há avanços concretos na investigação por parte das autoridades federais e estatais, denunciou a Repórteres sem Fronteiras (RSF).
A Promotoria Especial para Crimes Contra a Liberdade de Expressão acusou três pessoas, duas delas policiais, de participação na tentativa de assassinato de um jornalista, informou o El Universal. Por motivos de segurança, o nome do profissional não foi divulgado.
A Fundação Rory Peck entregou seu Prêmio Martin Adler para o cinegrafista independente mexicano Arturo Pérez, premiado por seu trabalho jornalístico em Ciudad Juárez, epicentro da violência relacionada ao crime organizado no México.
Um relatório da Fundação MEPI afirma que a imprensa local no México noticia menos de 5% dos assassinatos, ataques e episódios de violência ligados ao crime organizado no país e o silêncio imposto pelos cartéis criou "buracos negros de informação".
A Câmara dos Deputados do México aprovou o orçamento federal para 2011, que prevê mais de US $2 milhões para a proteção de jornalistas, informou o jornal El Universal. Os recursos serão destinados a serviços médicos, gastos funerários e indenizações.
Diversos jornalistas foram agredidos por seguranças de um hotel em Cancún, no México, onde uma explosão no domingo deixou sete mortos e 18 feridos, informaram os jornais La Crónica de Hoy e El Universal. Os seguranças também lançaram sprays de gás lacrimogêneo nos jornalistas, dizem as publicações.
A Fundação para a Liberdade de Expressão do México (Fundalex) e a espanhola Associação de Imprensa de Cádiz (APC) firmaram um acordo para que jornalistas mexicanos ameaçados por exercer a profissão possam se refugiar na Espanha, informou a agência EFE.
O jornal regional mexicano El Diario de Chihuahua anunciou que dois de seus fotógrafos precisaram deixar o país. Eles foram ameaçados após a publicação de uma foto de um homem morto em um acidente de carro em Ciudad Juárez, informaram o El Universal e o La Jornada.
Vários homens armados invadiram a redação do jornal mexicano El Sur, em Acapulco, na noite de 10 de novembro. Eles chegaram a atirar, mas nenhum dos 8 a 12 funcionários presentes se feriu, informaram a EFE e o La Jornada.
A Comissão de Direitos Humanos do estado mexicano de Jalisco decidiu adotar medidas cautelares em favor de Adriana Luna, correspondente do jornal Excélsior e do Grupo Imagen. A jornalista foi ameaçada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Luis Cárlos Nájera, segundo o CEPET/IFEX.
As autoridades mexicanas estão investigando a morte do repórter policial Carlos Guajardo, mas o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês) pediu uma apuração exaustiva que esclareça se militares do Exército atiraram no jornalista.