Pelo menos sete jornalistas que trabalhavam na América Latina foram mortos em 2020 em represália por seu trabalho e mais dois durante uma missão perigosa, de acordo com dados de um relatório anual do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
Um projeto de jornalismo de dados investigando milhares de casos de mulheres desaparecidas no México ganhou US $ 10.000 em financiamento e treinamento prático de visualização de dados, em um concurso muito competitivo organizado em parceria entre a Microsoft e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas em Austin.
Sessenta jornalistas de 25 meios de comunicação em 18 países se envolveram no Projeto Cartel, que investigou os interesses ocultos por trás dos assassinatos de jornalistas que cobriram violência e crime organizado no México.
O Projeto Vestígios foi lançado no dia 6 de dezembro. Este trabalho fotográfico de investigação jornalística do fotojornalista Félix Márquez conta a história de sete jornalistas assassinados em Veracruz entre 2011 e 2015.
Os podcasts de jornalismo narrativo Praia dos Ossos e La Nota Roja partem de crimes antigos, cometidos há décadas, para abordar uma realidade que persiste na região: a violência sistêmica contra a mulher e uma cultura machista que culpa as vítimas
Oferecer bolsas de reportagem, através de chamadas abertas e públicas, é uma forma de veículos jornalísticos diversificarem suas pautas, e uma oportunidade democrática para jornalistas que vivem de frila.
O México viu um aumento da violência contra a mídia em apenas dez dias. Três jornalistas foram assassinados em diferentes estados, mais um está desaparecido e em vídeos postados na internet é possível ouvir tiros durante a cobertura de um protesto contra o feminicídio.
Relatórios especiais mostram o México não apenas como o país mais letal da América Latina para jornalistas, mas também como líder mundial nessa indesejável categoria. Junto com o Brasil, é também um dos piores países do mundo a conseguir condenações contra assassinos de jornalistas.
Segundo Marcela Turati, entre julho e agosto esta série do Quinto Elemento Lab, “Migrar bajo las reglas del COVID”, conseguiu retratar uma peça do quebra-cabeça: o que se passava com os migrantes?
Algumas revistas alternativas digitais problematizaram o racismo de maneiras diferentes dos veículos tradicionais -- e há lições a serem aprendidas a partir de sua cobertura.
Depois de quase três anos após o início do julgamento pelo assassinato de Miroslava Breach, Juan Carlos Moreno Ochoa foi declarado culpado em 18 de março e sentenciado em agosto de 2020.
Especialistas destacam que o mecanismo de proteção a jornalistas, ligado ao governo mexicano, precisa de mais recursos econômicos e humanos, e tem que fazer uma revisão das medidas e análises de risco adotadas