O jornal peruano El Correo repudiou a visita do presidente do Equador, Rafael Correa, ao país para assistir à cerimônia de posse de Ollanta Humala como novo mandatário do Peru.
O Parlamento do Peru aprovou um projeto que extingue a pena de prisão para o crime de difamação e estabelece, em substituição, multas e prestação de serviços à comunidade, informou o Perú.com. A lei ainda precisa ser promulgada pelo Executivo, acrescentou o El Comercio.
O Júri Nacional de Eleições (JNE), a máxima autoridade eleitoral do Peru, abriu um processo contra o diretor do jornal La Razón, Uri Ben Schmuel, por não divulgar a ficha técnica completa de uma pesquisa publicada pelo diário, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS).
O jornalista Jaime Quispe, diretor do jornal Jornada de Ayacucho, recebeu ameaças de morte após denunciar supostas pressões políticas em prol da libertação do irmão do ex-presidente do governo regional, que está preso acusado de integrar uma gangue de extorsores, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS).
A Suprema Corte do Peru enviou um projeto de lei ao Congresso propondo prisão para quem divulgar informações obtidas por meio de grampos telefônicos ilegais, informou o Perú21. A iniciativa foi considerada uma tentativa de limitar a liberdade de imprensa e os meios de que a mídia dispõe para fiscalizar as autoridades, segundo organizações de defesa da liberdade de expressão, detalhou o Diario Ya.
O jornalista Hans Francisco Andrade Chávez, ex-apresentador de um noticiário local da filial da América TV em Chepén, província do norte do Peru, foi condenado a dois anos de prisão por uma suposta difamação, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS). Andrade é o segundo caso jornalista peruano condenado por crimes de ofensas à reputação de autoridades em 2011, após a condenação do repórter Paul Garay a três anos de prisão por supostamente difamar um promotor em abril deste ano.
Após uma série de demissões de jornalistas e acusações de censura durante a campanha eleitoral no Peru, o repentino cancelamento de um dos programas jornalísticos mais populares e de maior credibilidade do país gerou um debate sobre a liberdade de expressão e a influência da propriedade dos meios de comunicação sobre o direito à informação dos peruanos.
Desconhecidos usaram uma bomba incendiária para queimar um veículo do programa Juez Justo TV, apresentado por Benedicto Jiménez, informou a Panamericana Televisión. O atentado ocorreu em Lima, capital de Peru, na madrugada da quarta-feira 29 de junho de 2011.
Alguns meios de comunicação peruanos interpretaram como ameaças veladas à liberdade de expressão as declarações do presidente eleito Ollanta Humala sobre o tema durante uma visita ao Equador - onde se reuniu com Rafael Correa, mandatário que mantém uma tensa relação com a imprensa de seu país. Humala assumirá o cargo em 28 de julho de 2011.
O Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS, na sigla em inglês) emitiu dois alertas por jornalistas que foram agredidos e ameaçados em campi universitários no Peru e na Venezuela.