Redução ou suspensão das edições impressas, cortes de salário e demissões em massa. A pandemia de coronavírus atingiu em cheio a saúde financeira de empresas de mídia da América Latina num momento em que o trabalho jornalístico é essencial para a sociedade.
Falta de acesso à informação pública, pedidos de entrevistas negados por funcionários públicos, controle de materiais de impressão, assédio, repressão e violência fazem parte do cotidiano de jornalistas na Nicarágua. A situação, que jornalistas enfrentam há anos, começou a piorar após o início dos protestos contra o governo de Daniel Ortega, em abril de 2018. […]
The board of directors of newspaper El Nuevo Diario reported that it decided to discontinue its digital and print publication due to economic, technical and logistical difficulties that make its operation "unsustainable" after four decades of circulation.
Em uma nota aos leitores em 17 de setembro, o New York Times anunciou abruptamente o fim de sua edição em espanhol, depois de mais de três anos, por razões financeiras
Um jornal no estado de Chihuahua, no norte do México, interrompeu temporariamente sua edição impressa após um ataque a suas instalações.
Em 24 de janeiro o meio nicaraguense Canal 12 amanheceu rodeado por policiais de choque e mais de trinta agentes policiais de boina vermelha, informou o Artículo 66.
The Buenos Aires Herald, o jornal de língua inglesa da capital da Argentina, está fechando após 140 anos de impressão.
Após dez anos produzindo jornalismo investigativo reconhecido em todo mundo, a revista mexicana Emeequis anunciou seu fim.
O novo Ministro de Comunicações de Trinidad e Tobago disse a um grupo de jornalistas do Caribe que o governo havia utilizado dinheiro demais para financiar empresas de mídia estatais.
Diante do perigo iminente de ser fechada pelo governo equatoriano, uma das poucas vozes que monitora a liberdade de expressão e a situação do jornalismo nesse país reúne esforços para seguir trabalhando.