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Promotoria encarregada de investigar assassinatos de jornalistas no México arquiva 68% dos casos por não encontrar relação com trabalho da mídia

"68,1% dos assassinatos de jornalistas são arquivados pela Promotoria Especial para a Atenção aos Crimes Contra a Liberdade de Expressão (Feadle) [do México], por não encontrar, em suas investigações, relação com o trabalho informativo. Essa dependência federal foi criada em 5 de julho de 2010. Desde então, até 30 de abril de 2022, seu registro de processos abertos por assassinatos de comunicadores chega a 97. No entanto, apenas em 31 – o equivalente a 31,9% – mantém inquéritos com possíveis causas associadas ao trabalho jornalístico das vítimas.

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É preocupante que o Feadle tenha critérios arbitrários para determinar se há ou não uma ligação entre o assassinato de um jornalista e seu trabalho informativo, disse ao Publimetro Luis Knapp, coordenador de Defesa da Artigo 19.

A lista da Artigo 19 sobre comunicadores assassinados no México registra 100 ataques durante o período mencionado, e em todos eles observaram elementos para vincular o crime com a profissão das vítimas.

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