Rafael Maitín, proprietário de um canal de televisão que foi retirado do ar em maio passado na Venezuela, acusou o prefeito do município de Pedraza, no estado de Barinas, de ser o responsável pela manobra, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS).
O proprietário afirma que Silva, partidário do presidente venezuelano Hugo Chávez, devia à emissora mais de 15 mil dólares pela transmissão de um show no canal. Segundo Maitín, a emissora foi fechada em represália pela decisão do empresário de cancelar a transmissão do show, explicou El Universal.
O jornalista Damián González, apresentador de um programa na emissora, também teve seu programa de rádio em outra estação cancelado depois de uma série de reportagens sobre supostas irregularidades no governo municipal, IPYS acrescenta.
Em outro episódio de violência contra a imprensa na Venezuela, IPYS informou que jovens armados bateram em um fotógrafo e roubaram o celular de uma repórter que cobriam conflitos em uma faculdade local.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.