Até setembro de 2011, já foram registradas mais agressões contra jornalistas na Guatemala do que em todo o ano de 2010, ressaltou o informe anual do Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala (Cerigua). Entre os casos mais graves está o assassinato do jornalista Yensi Ordóñez, do canal 14, em maio de 2011.
Até setembro de 2011, já chega a 20 o número de ataques a imprensa do país. Em 2010, foram 19 no ano todo.
A maioria das ameaças é feita por funcionários públicos e políticos, embora uma delas tenha sido feita por uma facção criminosa, explicou a organização.
Como os jornalistas de Petén, Alta Verapaz, Izabal, Huehuetenango, Zacapa e San Marcos são os que mais escrevem sobre o narcotráfico, a organização considera esses estados as zonas mais perigosas para a imprensa. Em 2011, Petén e Alta Verapaz estiveram em estado de sítio durante dois meses, por causa da violência de facções criminosas.
Segundo o Cerigua, em maio de 2011 apareceram faixas com ameaças à imprensa em quatro estados. Isso ocorreu uma semana após o massacre de 27 camponeses em Petén, perto da fronteira com o México, região possivelmente tomada pela facção criminosa Z200, integrantes do temido cartel mexicano Los Zetas.