O jornal mais antigo da Venezuela, El Impulso, é a mais recente publicação a evitar por pouco uma paralisação em suas atividades graças à crise de escassez de papel-jornal em curso, que já afetou cerca de 40 jornais e revistas de todo o país desde o ano passado.
Em 13 de setembro, o governo guatemalteco postou fotografias de um artigo não publicado, planejado para sair três dias depois no jornal elPeriódico, levantando dúvidas quanto à possibilidade do governo ter espionado a redação.
Em uma paisagem de mídia digital saturada e em rápida evolução, discernir a verdade da falácia tem se mostrado um desafio para os leitores, especialmente no caso do discurso do governo. Em resposta a uma demanda crescente por notícias confiáveis e precisas, a prática de checagem dos fatos surgiu para permitir que os jornalistas mantenham os funcionários públicos responsáveis por suas declarações.
A cobertura dos protestos no Brasil em junho de 2013 feita pela grande mídia, tanto em websites quanto no Twitter, deu destaque aos protestos e atos de vandalismo em vez de apresentar as demandas feitas pelos manifestantes, de acordo com uma pesquisadora da Universidade do Texas. Os resultados, que lançam luz sobre o papel da mídia na representação dos protestos, foram apresentados na Association for Education in Journalism and Mass Communication Conference de 2014 em Montreal, no Canadá.
O principal jornal de oposição venezuelano, recentemente vendido a investidores anônimos, parece estar mudando de posição editorial semanas após prometer que não o faria. O editor-executivo do El Universal, Elides Rojas, disse ao Instituto Internacional de Imprensa (IPI) que o novo presidente do jornal tinha "ordenado uma revisão completa na seção de opinião" e suspenso ou demitido a equipe editorial.
Quando Edison Lanza se tornar Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em outubro, vai entrar em uma batalha política na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o papel de seu escritório na região.
Como se não bastasse ser uma das regiões mais perigosas do mundo para a cobertura de crimes, repórteres do norte do México agora enfrentam novos obstáculos supostamente criados pelas autoridades que deveriam protegê-los.
Depois que um jornalista de TV foi morto a tiros recentemente em Tegucigalpa, a polícia rapidamente alegou que o motivo não tinha nada a ver com o seu trabalho de reportagem. Algumas publicações dizem que ele foi o 37º jornalista assassinado em Honduras desde 2003, enquanto outras dizem que ele foi o 45º repórter morto no mesmo período.
Um grupo de 60 jornalistas se reuniu na sede da polícia nacional na capital da Nicarágua para cobrar investigações sobre ataques recentes à imprensa, que eles alegam estarem sendo negligenciados.
As empresas de notícias privadas resistiram a uma longa história de ataques debilitantes do governo venezuelano. Alguns proprietários de mídia estão agora desistindo e vendendo suas propriedades.