Os jornais americanos deveriam melhorar sua cobertura sobre o narcotráfico no próprio país, afirmou um editor mexicano segundo o qual os traficantes comemoram a ausência de notícias sobre suas atividades mortais.
Desde 2000, quase 70 jornalistas foram assassinados no México e o governo é "cúmplice" desses crimes, de acordo com um novo relatório da PEN Canadá e do International Human Rights Program (IHRP) da Universidade de Toronto, informa o Toronto Star.
Um relatório divulgado na terça-feira 7 de junho de 2011 pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) revela que repórteres vítimas de violência sexual relutam em denunciar as agressões por medo de serem vistos no trabalho como "vulneráveis" e, por isso, deixados de fora de certas coberturas.
O encontro começou com um minuto de silêncio, em memória do apresentador de TV Yensi Roberto Ordoñez Galdamez, encontrado morto no mês passado. Aproximadamente 80 jornalistas participaram da homenagem durante o “3° Encontro Internacional de Jornalistas dos Estados e da Capital da Guatemala”. Os profissionais se reuniram para treinamentos e discussões, com o objetivo de melhorar a cobertura das próximas eleições no país, em setembro.
Enquanto diversas organizações internacionais pedem aos governos que não limitem a liberdade de expressão na internet, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) solicita, em relatório, que as autoridades apoiem o acesso à rede com um direito humano, informou o GigaOm.
Bolsistas Knight na Universidade de Stanford discutiram recentemente iniciativas digitais nas Américas, incluindo um plano para melhorar a comunicação entre os blogueiros cubanos, uma proposta de portal para ajudar os jovens latinos a se informarem melhor e um "kit de ferramentas" online para ajudar os jornalistas a cobrirem os povos aborígenes do Canadá.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual “Índice de Impunidade”, onde listou três países latino-americanos entre aqueles onde os assassinos de jornalistas regularmente permanecem impunes, segundo a Associated Press.
Um juiz da República Dominicana ordenou a prisão do jornalista José Agustin Silvestre de los Santos, na última sexta-feira, 27 de maio, por supostamente difamar um procurador da província de La Romana em uma reportagem que o acusa de ligação com o tráfico de drogas, informa o Diario Libre.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao presidente do México, Felipe Calderón, que fortaleça a investigação do assassinato do jornalista Armando Rodríguez, em 2008, informou a SIP em comunicado divulgado no dia 26 de maio de 2011.
Cobrir o tráfico de drogas e o crime organizado na América Latina e no Caribe é muito mais difícil, complexo e perigoso do que parece, segundo um novo livro digital, disponível em inglês e espanhol, lançado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em parceria com as Fudanções Open Society.