O jornalista boliviano Luis Zabala Farell, preso desde 17 de janeiro por supostamente instigar a violência em seu programa de rádio, foi libertado nesta quinta-feira, 14 de abril, mas não está autorizado a discutir a sua ação judicial, informou o El Diario.
Jornalistas paraguaios reclamam do que chamam de “perseguição” da direção do Canal 9 TV Cerro Corá aos funcionários da emissora. No último sábado, um programa jornalístico exibido há 17 anos foi tirado do ar sem aviso prévio, informou o Paraguay.com.
Em resposta a críticas de jornalistas e veículos de comunicação, o governo da Colômbia assegurou que o projeto de lei segundo o qual os funcionários públicos seriam punidos pelo vazamento de informações confidenciais não afetará a imprensa, ressaltando que as questões relacionadas à mídia são julgadas por um tribunal especial, informou o El Tiempo.
O governo do Equador rejeitou o relatório sobre a liberdade de expressão no país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e acusou a entidade de interferir em seus assuntos internos, informou o portal Terra.
O jornalista e professor italiano Giovanni Proiettis, morador do estado mexicano de Chiapas há 18 anos, foi sumariamente deportado para seu país natal na última sexta-feira (15), informa o site Proceso.
Defensores da liberdade de expressão pediram à procuradora-geral da Colômbia que classifique os assassinatos de dois jornalistas em 1991 como crimes contra a humanidade, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) por meio da IFEX.
O assassinato do jornalista Francisco Javier Ortiz Franco, editor-chefe do semanário mexicano Zeta, há sete anos, foi encomendado por Javier Arellano Félix, então líder do chamado Cartel de Tijuana, organização criminosa que controla o narcotráfico na cidade na fronteira com os Estados Unidos, confessou um de seus membros.
Em 2010, o número de ataques contra jornalistas e meios de comunicação caiu na Guatemala. Foram registrados 19 casos, contra 60 no ano anterior e 67 em 2008. Mas a agência Cerigua advertiu que a autocensura pode estar aumentando em regiões mais afetadas pela crescente violência ligada ao narcotráfico no país, informou o Prensa Libre.
O jornalista Luis Zabala Farell, preso desde janeiro sob acusação de incitar a violência em seu programa de rádio, afirma que uma audiência foi propositalmente adiada para mantê-lo atrás das grades e, consequentemente, fora do ar, noticiou a Associação Nacional de Imprensa (ANP) da Bolívia, por meio da IFEX.
Diante das ameaças e dos riscos diariamente enfrentados pelos jornalistas mexicanos por causa da violência que assola o país, diversas iniciativas têm surgido na intenção de protegê-los: coberturas em grupo dos temas mais quentes, coletes à prova de balas e até o silêncio sobre certos acontecimentos. A mais recente foi um acordo para unificar os critérios da cobertura da violência ligada ao narcotráfico.