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Ativistas pedem que Colômbia considere assassinatos de jornalistas crimes contra a humanidade

Defensores da liberdade de expressão pediram à procuradora-geral da Colômbia que classifique os assassinatos de dois jornalistas em 1991 como crimes contra a humanidade, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) por meio da IFEX.

O repórter Julio Daniel Chaparro e o fotógrafo Jorge Enrique Torres, do jornal El Espectador, foram mortos enquanto trabalhavam em uma matéria sobre um ataque paramilitar em 1988, que deixou 40 mortos na cidade de Segovia, Antioquia

A FLIP enviou uma carta à procuradora-geral Viviane Morales para ressaltar que já se passaram 20 anos e a justiça não foi feita.

Embora o prazo de prescrição de crimes violentos contra jornalistas tenha sido aumentado de 20 para 30 anos em 2010, a FLIP tema que as mortes de Chaparro, Torres e outros profissionais fiquem impunes se os casos não forem reabertos.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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