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Equador pede que Comissão Interamericana de Direitos Humanos não interfira em seus assuntos internos

O governo do Equador rejeitou o relatório sobre a liberdade de expressão no país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e acusou a entidade de interferir em seus assuntos internos, informou o portal Terra.

relatório especial para a liberdade de expressão da CIDH criticou nesta sexta-feira (15) o uso de leis de desacato e difamação contra pessoas que se manifestam contra as autoridades do Equador, informou Rádio Equinox.

A este respeito, o relatório mencionou as ações judiciais apresentadas pelo presidente Rafael Correa em face de dois jornalistas, um editor e os donos do jornal El Universo no valor de 90 milhões de dólares.

Várias organizações de defesa da liberdade de imprensa, como a Human Rights Watch e a Repórteres Sem Fronteiras pediram que o presidente retirasse as queixas. A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou hoje os processos judiciais e chamau o governante de "abominável".

O presidente Rafael Correa disse que o Equador é um país soberano que não se deixa intimidar e que o editor do El Universo terá que responder pelas acusações feitas contra ele em uma coluna de opinião, noticiou o próprio veículo.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores disse ser "inadmissível" que organismos do sistema americano tenham a intenção de interferir nos assuntos internos dos Estados membros da OEA", acrescentou o Terra.

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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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