Em uma tentativa de "entrar em países com diferentes idéias sobre os limites da liberdade de expressão", o Twitter anunciou ter a capacidade de censurar mensagens individuais país por país, informou El País. O anúncio despertou temores de que o compromisso do Twitter com a livre expressão poderia ficar em segundo plano, atrás do lucro, especialmente quando se leva em conta o papel desempenhado pelo Twitter na chamada "Primavera Árabe" e nos recentes protestos contra leis antipirataria nos Estados Unidos.
Brasil, Chile e Estados Unidos caíram na Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa 2011-2012, divulgada pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quarta-feira 25 de janeiro. O Brasil desceu 41 posições e ocupa agora o 99º lugar do ranking. O Chile despencou 47 degraus e está atualmente em 80º. Já os Estados Unidos perderam 27 lugares e ficaram em 47º.
Desde seu lançamento em setembro de 2011, milhares de jornalistas adotaram o aplicativo de assinatura do Facebook, que permite aos usuários assinar e receber os conteúdos publicados por jornalistas e figuras públicas sem adicioná-los como amigos. Desde novembro, o jornalista médio viu um aumento de 320% no número de assinantes de seu perfil, informou Facebook.
Para tirar proveito da enorme audiência do YouTube, que registra 4 bilhões de exibições por dia, a agência Reuters anunciou o lançamento da Reuters TV, com 10 programas distintos em seu canal no YouTube, informou o Generacción.com.
Em 2012, a publicidade online deve superar a nos veículos impressos pela primeira vez, segundo estudo da eMarketer, informou a AdAge, acrescentando que isso representaria "um antes e depois para o negócio da mídia".
O pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos Newt Gingrich entrou em conflito com o jornalistas da CNN John King durante um debate republicano realizado no estado da Carolina del Sur no dia 19 de janeiro e acusou veículos "destrutivos, virulentos, negativos" de tornar "mais difícil (a tarefa de ) governar este país", informou o Politico.
De acordo com o bolsista Nieman Carlos Eduardo Huertas, colunista da revista colombiana Semana e diretor fundador do Consejo de Redacción (CdR), as redações de hoje estão encurraladas entre o que o jornalismo costumava ser e o que ele pode vir a ser no futuro. Huertas, participante no segundo Spark Camp, evento que ocorreu entre os dias 13 e 15 em Austin, Texas, falou com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre a importância do jornalismo de dados e da reportagem assistida por computador (RAC).
Com o apagão da Wikipedia em inglês, em protesto contra os projetos antipirataria em discussão no congresso americano - a "Lei Contra a Pirataria Online" (SOPA, na sigla em inglês) e a "Lei de Proteção à Propriedade Intelectual" (PIPA) - , veículos como os jornais Washington Post e The Guardian e a cadeia de rádio NPR se uniram para ajudar via Twitter os usuários que quisessem fazer buscas na enciclopedia online durante seu período fora de serviço, informou o El País.
Pela terceira vez em um ano, a Associated Press (AP) atualizou suas normas sobre redes sociais, desta vez para tratar da eliminação e da correção de mensagens com erros no Twitter, assim como dos "RTs" (a reprodução de comentários de terceiros), informou a própria agência americana de notícias em comunicado.
Em seu primeiro estudo sobre jornalismo digital na Colômbia, a Conselho de Redação (CdR) pesquisou quem pratica o jornalismo online no país e de que forma o faz. O levantamento revela que, desde 1994, quando a Colômbia se conectou à internet pela primeira vez, os meios digitais estão "protagonizando uma revolução silenciosa".