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Veículos de notícias respondem dúvidas por Twitter durante 'apagão' da Wikipedia em protesto contra projetos antipirataria

Com o apagão da Wikipedia em inglês, em protesto contra os projetos antipirataria em discussão no congresso americano - a "Lei Contra a Pirataria Online" (SOPA, na sigla em inglês) e a "Lei de Proteção à Propriedade Intelectual" (PIPA) - , veículos como os jornais Washington Post e The Guardian e a cadeia de rádio NPR se uniram para ajudar via Twitter os usuários que quisessem fazer buscas na enciclopedia online durante seu período fora de serviço, informou o El País.

As pessoas podem usar a hashtag #altwiki para fazer perguntas e as organizações de notícias, em seguida, tentarão responder, explicou o Washington Post. "Embora não estejamos no negócio da Wikipedia, este é um "curativo" experimental e de um dia para ajudar nossos leitores durante o protesto contra as regras propostas para a internet", acrescentou o jornal americano. Segundo estimativas, cerca de 25 milhões de pessoas acessem diariamente a versão em inglês da Wikipedia.

The Guardian oferece uma divertida cronologia de suas aventuras buscando responder as perguntas dos leitores por Twitter e usando - que surpresa - a versão impressa da Enciclopedia Britânica.

A cadeia pública de rádio NPR criou no Twitter a conta @NPRaltwiki para os seus bibliotecários de referência responderem as perguntas do público. Mark Stencel, editor de notícias digitais da NPR, explicou: "Pensamos o que significaria um dia sem Wikipedia, em termos práticos, para uma pessoa típica. A hashtag #altwiki nos pareceu uma maneira divertida de acompanhar isto".

Enquanto isso, Poynter oferece algumas dicas para contornar o apagão da Wikipedia, assim como um guia do que os jornalistas devem saber sobre SOPA.

Wikipedia é apenas um dos vários sites que optaram por aderir ao apagão nesta quarta-feira, 18 de janeiro, em protesto contra os projetos de lei antipirataria que, segundo os críticos, censura a internet e é um ataque à Primeira Emenda da constituição americana. Google mostrou seu apoio aos protestos com a modificação da sua logo e a inclusão de um link em sua página dizendo “Acabem com a pirataria, não com a liberdade”, com informação sobre as iniciativas legislativas. Veja aqui vários screenshots de sites que protestaram na quarta contra os projetos de lei.

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