Na quarta-feira 23 de novembro, o mundo celebrará pela primeira vez o Dia Internacional Contra a Impunidade, criado para coincidir com o aniversário do massacre de 32 jornalistas em Maguindanao, nas Filipinas, em 23 de novembro de 2009. A iniciativa da Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (IFEX, na sigla em inglês) tem o objetivo de pedir Justiça para todos aqueles assassinados no exercício de seu direito à livre expressão e dar visibilidade ao problema da impunidade, explicou a própria IFE
Em situação semelhante à da Ásia, melhor do que a África, mas pior do que a Europa, apenas cerca de 38% dos países na América Latina foram completamente sensíveis aos pedidos de informação apresentados pela Associated Press (AP) como parte de um projeto que envolve um total de 105 países, contou a AP ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. Em geral, mais da metade dos países não cumprem suas leis de acesso à informação, observou MediaBistro.
Após protestos de jornalistas e organizações de jornalismo, o governo americano voltou a permitir o acesso público a uma base de dados de erros médicos -- embora com restrições para jornalistas, agora proibidos de utilizar o banco de informações para identificar profissionais, segundo a Reuters.
Com o aumento das críticas do presidente do Equador Rafael Correa à mídia, a Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) publicou em outubro uma "resolução pela liberdade" chamando o governo a "reverter as tendências recentes que comprometem seriamente a imprensa livre e independente no Equador, revogando a difamação criminal, interrompendo todas as formas de assédio contra os jornalistas e garantindo a total independência dos meios de comunicação no país."
A jornalista guatemalteca Claudia Méndez Arriaza, de 35 anos, faz parte da turma de 2012 de Bolsistas Nieman. Com 13 anos de experiência na profissão (já trabalhou como editora e repórter para o El Periódico e apresentou também o programa de TV A las 8:45), Méndez foi selecionada como a Bolsista Nieman América Latina 2012 da Fundação John S. e James L. Knight.
A 67ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em Lima, no Peru, terminou com uma série de resoluções e conclusões que destacaram o fato de que "as tentativas de silenciar a imprensa independente" na América Latina continuaram a aumentar em 2011, evidenciado pelo desenfreado número de casos de "violência física, assassinatos de jornalistas e impunidade desses crimes, processos judiciais, prisões arbitrárias, ataques verbais, manipulação da publicidade oficial e leis ou iniciativas de
Anualmente, a SIP manda jornalistas da América Latina e do Caribe para os Estados Unidos e o Canadá (e vice-versa), por uno ano, para que eles possam estudar e aprender sobre a prática do jornalismo no país. Criada em 1954, a Bolsa SIP já beneficiou 360 jornalistas - e as histórias de 120 deles são contadas no livro.
Depois de solicitar ao Twitter informações sobre seguidores do WikiLeaks, o governo americano conseguiu, por meio de ordens judiciais secretas, forçar o Google e o provedor de internet Sonic.net a divulgarem os endereços de e-mail de pessoas que se corresponderam com Jacob Appelbaum, colaborador do site de vazamento de informações, nos últimos dois anos, informou o the Wall Street Journal.
Depois de sofrer ataques e ameaças por cobrir a guerra contra o narcotráfico e o crime organizado, o jornalista mexicano Javier Arturo Valdez Cárdenas foi um dos vencedores do Prêmio Internacional de Liberdade de Expressão do Comitê para a Proteção dos Jornalistas de 2011.
Rafael Correa atacou a imprensa em seu discurso no Fórum de Líderes Mundiais, na Universidade de Columbia, em Nova York.