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Comissão de Direitos Humanos do México promete priorizar atenção a crimes contra jornalistas

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  • 5 janeiro, 2011

Por Ingrid Bachmann

O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México, Raúl Plascencia, garantiu que, em 2011, a atenção urgente a casos de assassinato, desaparecimento e sequestro de jornalistas e ativistas de direitos humanos será uma prioridade, informou o Milenio.

Para combater o crescente número de crimes contra repórteres e defensores dos direitos humanos, Plascencia afirmou que fortalecerá o Programa de Agravo a Jornalistas e Defensores Civis dos Direitos Humanos, informaram a agência Europa Press e o Diario de Querétaro.

violência ligada ao crime organizado deixou marcas na imprensa mexicana. A grande maioria dos crimes contra jornalistas permanece impune. Segundo um levantamento da CNDH citado pelo El Diario de Juárez, na última década a comissão registrou 608 queixas de ofensas e ataques contra jornalistas, além de 66 mortes de profissionais de imprensa e 12 desaparecimentos. Os principais agressores são integrantes das diferentes corporações policiais.

Para mais detalhes sobre a violência recente contra jornalistas no México, veja este mapa do Centro Knight.

As áreas de fronteira com os Estados Unidos são as mais afetadas. Prefeitos do estado de Tamaulipas já afirmaram, por exemplo, que o jornalismo é uma das profissões mais perigosas atualmente, de acordo com o Milenio.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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