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Confirmada sentença de ex-prefeito paraguaio condenado por instigar assassinato de Pablo Medina em 2014

Houve mais um avanço no caso do homicídio ocorrido em 2014 do jornalista paraguaio Pablo Medina e sua assistente Antonia Almada.

Uma câmara de apelação no departamento de Canindeyú confirmou a sentença de Vilmar “Neneco” Acosta Marques, ex-prefeito, que recebeu 29 anos de prisão e 10 anos de medidas de segurança por ser o instigador do assassinato de Medina, informou a ABC Color.

J Imagem do the Sindicato de Jornalistas do Paraguai (SPP).

A decisão, proferida em 19 de dezembro de 2018, chega um ano após o dia em que Vilmar Acosta Marques foi condenado. Na época, a promotoria argumentou que Vilmar Acosta Marques queria silenciar Medina, segundo a ABC Color. O presidente do tribunal de condenação disse que as evidências do julgamento mostraram que o ex-prefeito ameaçou Medina várias vezes, mas que o jornalista continuou a denunciar seu suposto envolvimento em atos ilegais, disse o jornal.

Vilmar Acosta Marques foi acusado de instigar o irmão Wilson Acosta Marques e o sobrinho Flavio Acosta Riveros a cometer o crime, informou a ABC Color.

Foi confirmado em setembro de 2018 que um juiz federal brasileiro decidiu que Flavio Acosta Riveros seria julgado por um júri popular de sete cidadãos brasileiros em Curitiba, segundo a Ultima Hora. Ele foi detido no estado do Paraná, no sul do Brasil, em 9 de janeiro de 2016.

Wilson Acosta Marques continua foragido e os investigadores não sabem o seu paradeiro, informou a Ultima Hora.

Medina, um correspondente regional do jornal ABC Color, estava retornando de uma cobertura jornalística numa comunidade indígena no dia 16 de outubro de 2014, quando seu veículo foi interceptado por homens armados no entorno de Curuguaty e ele foi baleado várias vezes. Almada também morreu após ter sido atingida.

Medina publicava reportagens sobre o tráfico de drogas no leste do Paraguai, perto da fronteira com o Brasil, e sofria ameaças por seu trabalho. Ele chegou a trabalhar sob proteção policial.

O irmão dele, Salvador Medina, que também era jornalista, foi morto em janeiro de 2001 em Capiíbary, na mesma região.

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