Uma equipe de reportagem da emissora RCTV foi agredida enquanto trabalhava na cobertura dos atos violentos na escola de comunicação da Universidade Central da Venezuela (UCV), que começaram após a publicação dos resultados das eleições estudantis na quarta-feira, 18 de janeiro, informou a organização Espaço Público.
A repórter Miroslava Gómez, o cinegrafista Simón Rodríguez e seu assistente Jhonatan Bello ficaram sob a mira de armas de fogo e tiveram seus equipamentos de gravação tomados.
De acordo com as vítimas, a agressão ocorreu depois que a equipe gravou imagens da saída de um dos auditórios da escola, onde dois homens encapuzados lançaram bombas de gás lacrimogêneo durante o anúncio dos resultados da votação estudantil, segundo o site La Patilla.
Os homens que lançaram as bombas abordaram os repórteres e sacaram as armas para impedir as filmagens e, em seguida, outros dois indivíduos com pistolas coagiram os profissionais para que eles entregassem as fitas de vídeo e a filmadora.
A Associação Nacional de Jornalistas do país repudiou o episódio, considerado um atentado ao acesso à informação e ao trabalho jornalístico, e exigiu providências das autoridades universitárias. A UCV também rechaçou o que considerou um "ato de vandalismo", segundo repercutiu o site da RCTV.