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EUA denunciam perseguição à imprensa na Venezuela em relatório sobre direitos humanos

Um dia depois da Anistia Internacional denunciar, em seu relatório anual, restrições à liberdade de imprensa na Venezuela, o governo dos Estados Unidos mencionou a perseguição à imprensa no país sob a administração de Hugo Chávez em documento sobre direitos humanos divulgado nesta quinta-feira, 24 de maio, informou o portal Terra.

O relatório de Washington manifesta preocupação particular com "as ações do governo destinadas a entorpecer a liberdade de expressão e criminalizar a dissidência", de acordo com o site G1. O relatório cita exemplos de multas, ameaças, apreensão de material e investigações criminais de meios de comunicação privados e jornalistas. A crescente concentração de poder no Executivo da Venezuela também é apontada como um problema, segundo o jornal Correio Braziliense.

A meses da eleição que definirá a presidência do país para os próximos seis anos, os ataques à imprensa têm se intensificado na Venezuela. Casos de censura, violência e ameaças se multiplicam. Organizações internacionais já demonstraram preocupação com o clima de hostilidade, promovido por governistas e opositores.

Nesta terça-feira, 22 de maio, um correspondente e um cinegrafista da emissora oficial Venezolana de Televisión (VTV) foram agredidos durante a cobertura de um ato político do candidato Henrique Capriles, informou o site da organização Espaço Público. Na semana passada, uma equipe do Sistema Nacional de Meios Públicos (SNMP) da Venezuela foi alvo da agressão de seguranças e simpatizantes do opositor de Chávez.

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