Por Ingrid Bachmann
Diversos jornalistas foram agredidos por seguranças de um hotel em Cancún, no México, onde uma explosão no domingo deixou sete mortos e 18 feridos, informaram os jornais La Crónica de Hoy e El Universal. Os seguranças também lançaram sprays de gás lacrimogêneo nos jornalistas, dizem as publicações.
La Jornada relata que a repórter Verónica Alfonso e o fotógrafo Matías Matú tiveram que ser hospitalizados na Cruz Vermelha pelas agressões físicas que sofreram. Segundo o Milenio, a encarregada do hotel teria dado ordem de enfrentar os jornalistas, e outros repórteres também saíram feridos.
Funcionários do hotel atacaram jornalistas com extintores e cabos de rodo para impedir que entrassem no local junto com uma comitiva de promotores que investigava a explosão, atribuída a um acúmulo de gás, explica El Diario de Yucatán. Os comunicadores apresentaram queixas penais na procuradoria de Justiça.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.