Duas novas agressões contra jornalistas ocorreram na Guatemala. O jornal Siglo 21 denunciou que a jornalista indígena Lucrecia Mateo foi agredida no domingo, 25 de agosto, quando tentava cobrir uma reunião sobre a instalação de uma hidrelétrica no departamento de Huehuetango. Os opositores do projeto golpearam a repórter e roubaram seu equipamento fotográfico, de acordo com a agência AFP.
No mesmo dia, o Centro de Relatórios Informativos da Guatemala denunciou que a polícia de San Marcos ameaçou de morte o jornalista Aroldo Marroquín, da Prensa Libre, e apagou fotografias de seu colega Esner Gómez Navarrio, correspondente de Nuestro Diario que havia fotografado uma operação policial. A polícia prendeu por um curto período os dois jornalistas, segundo a organização.
O Relator Especial das Nações Unidas para a Liberdade de Expressão, o guatemalteco Frank La Rue, condenou que as forças de segurança sejam os agressores ao invés de proteger os jornalistas. Em 2013, quatro jornalistas foram assassinados na Guatemala e o governo fracassou em levar adiante o Programa de Proteção aos Jornalistas, de acordo com a Cerigua.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.