Carlos Alberto Medina Polanco, irmão do jornalista assassinado Héctor Francisco Medina Polanco, denunciou haver recebido ameaças de morte, segundo informa a organização hondurenha C-Libre.
Medina Polanco, que trabalha em uma emissora de rádio no município de San Pedro Sula, disse ter sido pressionado por mensagens de celular a abandonar a investigação sobre o assassinato de seu irmão, cometido em 10 de maio de 2011.
Medina declarou ao jornal El Heraldo que deixou de trabalhar na rádio porque era seguido por pessoas em uma moto, em uma atitude intimidatória, toda vez que deixava a estação. Em 10 de junho, ele relatou à Direção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) que sua filha de 16 anos foi raptada por sujeitos desconhecidos e submetida a horas de surras e interrogatórios.
Polanco também afirmou ao jornal El Tiempo que, apesar dos fortes indícios de que sua família tenha sido vítima de ataques e ameaças, a polícia segue sem protegê-los.
Três meses depois do assassinato do jornalista do canal a cabo Omega Visión na cidade de Morazán, no departamento de Yoro, norte de Honduras, a DNIC ainda não divulgou os resultados da investigação nem puniu os autores do crime, criticou a família.