Por Maira Magro
A polícia civil está investigando a invasão e o furto de equipamentos da gráfica do jornal Correio Mariliense, na cidade de Marília, a 450 quilômetros da capital paulista. O jornal afirma que o crime tem sinais de atentado, mas, segundo O Globo, a polícia investiga o caso como um furto comum.
O Correio Mariliense relata que, na segunda-feira, 1 de novembro, os criminosos invadiram as instalações do jornal, provocaram um curto-circuito no sistema elétrico do prédio e levaram o computador central, um equipamento importado que controla o processo de pré-impressão. Eles também atearam fogo em cinco locais onde ficam guardadas bobinas de papel e latões de produtos químicos inflamáveis. “Tudo leva a crer, com o objetivo de desestabilizar a rotina de trabalho do jornal”, afirmou o Correio Mariliense.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota condenando o atentado e pediu uma rápida investigação do caso, observando que não parece tratar-se de um crime apenas contra o patrimônio.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.