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Jornalista volta a receber ameaça de morte no México

jornalista mexicana Lydia Cacho afirma ter recebido mais uma ameaça de morte por conta de seu trabalho, segundo o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ).

O CPJ pediu às autoridades mexicanas que investiguem a nova ameaça, além de proteção para a jornalista, segundo o diário El Informador.

“Não se meta com a gente ou vamos te mandar para casa em pedacinhos” - foi a mensagem que a jornalista ouviu por meio de um sistema de comunicação por rádio instalado em sua casa, em Cancún, acrescentou o CPJ. Seus consultores de segurança acreditam que o responsável pela ameaça usou tecnologia avançada para interferir no sistema.

Em 2004, Cacho publicou um livro com denúncias sobre uma rede de prostituição infantil, na qual policiais e políticos locais estariam envolvidos. Após o lançamento da obra, a jornalista acabou sendo presa ilegalmente em 2005. Desde então, a profissional, que também dirige o Centro Integral de Atenção à Mulher (CIAM), já ganhou vários prêmios internacionais. Atualmente, é colunista do jornal El Universal.

A organização Artigo 19 denuncia que o governo mexicano não tem cumprido as determinações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para garantir a proteção da jornalista.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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